terça-feira, 28 de outubro de 2014

ISABEL A CATÓLICA - A SÉRIE

Mini séries e  Séries de TV
ISABEL A CATÓLICA - A SÉRIE
Excelente série da RTVE, que relata fielmente a vida de Isabel a Católica e os acontecimentos históricos que levaram ao trono os Reis Católicos - Isabel e Fernando, no reino das Espanhas. Uma história que está entroncada com a história de Portugal e onde se relatam vários episódios da nossa história comum, como a questão de Dª Joana - a Beltraneja, etc...
Aqui pode ver revelados todos os acontecimentos referentes a este período da história, quer em informação escrita, quer através dos episódios desta magnífica série que aqui se irão publicar.
No site de cada capítulo poderá consultar informação sobre vários dados históricos que são retratados nesse episódio e averiguar da sua veracidade ou ficção, através de vários links adjuntos que se podem abrir em outras janelas para não perder o ponto em que está a visualizar o capítulo.
Rui Lira

Texto: Portugês / Castelhano
Áudio. Castelhano
Fonte: Rtve.es - Wikipédia




* INFORMAÇÃO HISTÓRICA SOBRE ISABEL A CATÓLICA :


Isabel I de Castela


Isabel I de Castela
Rainha de Castela
Rainha-Consorte de Aragão
Rainha de Castela
 
Período 13 de Dezembro de 1474 - 26 de Dezembro de 1504
Predecessor Henrique IV de Castela
Sucessor Joana I de Castela

Cônjuge Fernando II de Aragão
Descendência
Isabel de Aragão e Castela
João, Príncipe das Astúrias
Joana I de Castela
Maria de Aragão e Castela
Catarina de Aragão
Pai João II de Castela
Mãe Isabel de Portugal
Nascimento 22 de Abril de 1451
Madrigal de las Altas Torres, Castela
Morte 26 de Novembro de 1504 (53 anos)
Medina del Campo, Castela
Enterro Capela Real de Granada, Granada, Espanha

Isabel I de Castela (22 de Abril de 145126 de Novembro de 1504) foi rainha de Castela entre 1474 e 1504, rainha-consorte da Sicília a partir de 1469 e de Aragão desde 1479.1
É conhecida como Isabel, a Católica, título que lhe foi concedido a ela e ao marido pelo papa Alexandre VI mediante a bula Si convenit no dia 19 de Dezembro de 1496. É por causa deste título que o casal é conhecido pelo nome de Reis Católicos, título que, a partir daí, quase todos os reis de Espanha começaram a utilizar.
Casou-se com o seu primo em segundo-grau, o príncipe Fernando de Aragão e, devido ao seu parentesco próximo, tiveram de pedir permissão ao Papa. No entanto, com a ajuda de Rodrigo Bórgia (que se tornaria mais tarde o papa Alexandre VI), o pontífice Sisto IV acabou por aceitar o casamento, uma vez que considerava a união conveniente para os interesses da Igreja. Isabel e o seu marido Fernando criaram as bases para a unificação política de Espanha através do seu neto, Carlos I, que se tornaria imperador do Sacro Império Romano.2
Depois de uma luta para reclamar o seu direito ao trono,3 Isabel reorganizou o sistema de governo e da administração, centralizando competências ostentadas anteriormente pelos nobres; reformou o sistema de segurança dos cidadãos de tal forma que a taxa de criminalidade desceu drasticamente e levou a cabo uma reforma económica para reduzir a divida que o reino tinha herdado do seu meio-irmão e predecessor no trono, Henrique IV. As suas reformas e as que realizou com o marido, tiveram grande influência mesmo fora das fronteiras dos seus reinos. Juntamente com o seu marido, Isabel participou na guerra de Granada através da qual conseguiram reconquistar terras muçulmanas, expulsando-os assim da Península Ibérica.4 Posteriormente decretaram também a expulsão dos judeus da região através do Decreto de Alhambra.5 Por estas medidas, tanto Isabel como o seu marido foram reconhecidos pela Santa Sé como "defensores ou protectores da fé", recebendo o título de Reis Católicos.
Contudo, Isabel é recordada sobretudo pelo apoio incondicional que deu a Cristóvão Colombo na sua busca pelas Índias Ocidentais, uma missão que o levaria a descobrir a América.6 7 Este acontecimento levou posteriormente às descobertas e ao surgimento do Império Espanhol.
Isabel viveu durante cinquenta e três anos, dos quais governou trinta como rainha de Castela e vinte e seis como rainha-consorte de Aragão ao lado de Fernando II.

Primeiros Anos


Isabel quando jovem
Isabel de Castela, filha de João II de Castela e da sua segunda esposa, Isabel de Portugal, nasceu em Madrigal de las Altas Torres (Ávila) no dia 22 de Abril, Quinta-Feira Santa, de 1451, no palácio que hoje em dia é ocupado pelo Mosteiro de Nossa Senhora da Graça. O lugar e a data de nascimento foram discutidos historicamente, uma vez que quando nasceu, ninguém suspeitava da importância histórica que teria a menina no futuro.8 Madrigal era na altura uma pequena vila movimentada onde a sua mãe, Isabel de Avis, residia ocasionalmente. Foi da sua mãe que recebeu o nome Isabel que, na altura, ainda não era muito usado em Espanha.
Dois anos depois, em Tordesilhas, nasceu o seu irmão Afonso. Anteriormente, fruto do matrimónio entre João II de Castela e Maria de Aragão, e por tanto irmão paterno de Isabel, tinha nascido Henrique, que ocuparia o trono em 1454 e seria conhecido como Henrique IV, o Impotente.
Após a morte do seu pai em 1454, Isabel retirou-se com a sua mãe e irmão Afonso para a vila de Arévalo, onde assistiria aos ataques de loucura da sua mãe Isabel. Esta é uma época de dificuldades, inclusivamente económicas, pois embora o seu pai tivesse deixado disposições importantes no testamento a favor da sua mãe, o rei Henrique IV não as cumpre reiteradamente. Nesta adversidade, Isabel fortaleceu-se com leituras evangélicas e livros religiosos. A sua amizade com Santa Beatriz de Silva também a ajudou. Mais tarde, já rainha, Isabel ajudou-a a fundar a Ordem da Imaculada Conceição e ofereceu-lhe os palácios de Galiana na cidade de Toledo. Outros personagens importantes neste momento e em geral durante a sua vida, foram Gutierre de Cárdenas, a sua esposa Teresa Enríquez y Gonzalo Chacón.
Em 1461, Isabel e o seu irmão Afonso mudam-se para Segovia, lugar onde de encontrava a Corte, por estar próximo o nascimento da filha dos reis, dona Joana de Castela. Logo que nasceu, apelidaram a criança de Joana, a Beltraneja porque, segundo rumores da época, era filha da rainha, dona Joana de Portugal, e de Beltrán de la Cueva.
Os nobres, ansiosos por poder, colocaram o seu irmão Afonso, na altura apenas com doze anos, contra o seu meio-irmão Henrique, exibindo-o na "farsa de Ávila". Em 1468, o seu irmão Afonso morreu, provavelmente envenenado, em Cardeñosa. Inicialmente pensou-se que tinha sido vítima da peste, mas o médico que examinou o seu cadáver não encontrou indícios de tamanha doença.
A pesar das pressões dos nobres, Isabel recusou proclamar-se rainha enquanto Henrique IV estivesse vivo. Pelo contrário, conseguiu fazer com que o seu irmão lhe concedesse o título de princesa das Astúrias, numa cerimónia discutida que aconteceu nos Toros de Guisando a 19 de Setembro de 1468, conhecida como a Concórdia de Guisando. Diz-se que dom Andrés de Cabrera, tesoureiro real, disse ao rei: "A virtude e as modéstia da infanta obrigam-nos a esperar que não terá mais vontade do que a vossa nem alimentará a ambição dos Grandes, pois se não tivesse recusado o título de rainha que lhe ofereceram, contentando-se com o de princesa que, a seu ver, lhe pertence".
Isabel tornou-se assim herdeira da coroa, à frente da sua sobrinha e afilhada Joana a quem a nobreza não considerava legítima para ocupar o trono devido às dúvidas que existiam em relação à sua paternidade. A partir deste momento, Isabel passa a residir em Ocaña, uma vila que pertencia a dom Juan Pacheco, marquês de Villena. O rei inicia contactos diplomáticos com outras casas reais para conseguir um acordo matrimonial que lhe trouxesse benefícios.

Acordos Matrimoniais


Isabel de Castela.
Desde os três anos de idade que Isabel estava comprometida com Fernando, filho do rei João II de Aragão.
No entanto, Henrique IV acabou com este acordo seis anos depois para comprometer a irmã com Carlos, príncipe de Viana. O casamento não chegou a realizar-se devido à oposição férrea de João II de Aragão. Também foram inúteis as tentativas de Henrique IV de casá-la com o rei Afonso V de Portugal, primo em segundo-grau de Isabel e quase vinte anos mais velho do que ela. Em 1464, conseguiu reuni-los no Mosteiro de Guadalupe, mas Isabel recusou-o devido à diferença de idades entre ambos.
Mais tarde, quando tinha dezesseis anos, Isabel ficou comprometida de Pedro Girón, Mestre de Calatrava e irmão de dom Juan Pacheco. Diz-se que Isabel rogou aos céus para que não se realizasse o seu casamento com este varão de quarenta-e-três anos. Dom Pedro morreu de apendicite durante a viagem para se encontrar com a sua prometida.
A 18 de Setembro de 1468, Isabel foi proclamada princesa das Astúrias através da Concórdia dos Touros de Guisando, revogando assim a anterior decisão de Henrique IV em oferecer este título à sua filha Joana. Depois da cerimónia, Isabel passou a viver em Ocaña tendo pouco contacto com a corte. Henrique IV voltou a sugerir o enlace entre Isabel e o rei Afonso V de Portugal, já que o Tratado dos Touros de Guisando tinha relembrado que o casamento de Isabel devia realizar-se com a aprovação do monarca castelhano. A proposta também incluía o projecto de casar a sua filha Joana com o príncipe-herdeiro João, filho de Afonso de Portugal. Desta forma, Isabel teria que mudar-se para o reino vizinho e, quando o seu marido morresse, os tronos de Portugal e Castela passariam para o rei João II de Portugal e para a sua esposa Joana.
Quando Isabel recusou a proposta, o rei intentou entregá-la ao duque de Berry, irmão do rei Luís XI de França; Isabel voltou a recusar o matrimónio. O monarca francês pediu então a mão de Joana para o seu irmão com o objectivo de afastá-lo do trono de França uma vez que o considerava uma ameaça para ele. O noivado celebrou-se em Medina del Campo em 1470, mas o duque morreu em 1472 em circunstâncias misteriosas antes de conhecer a noiva.
Entretanto, o rei João II de Aragão tratava de negociar em segredo com Isabel o casamento com o seu filho Fernando. Isabel e os seus conselheiros consideraram que ele era o melhor candidato para seu esposo, mas havia um impedimento legal uma vez que os dois eram primos em segundo-grau (os seus avôs, Fernando I de Aragão e Henrique III de Castela eram irmãos). Por isso, precisavam de uma bula papal que os exonerasse da consanguinidade. No entanto, o Papa não chegou a assinar este documento, temendo as possíveis consequências negativas que esse acto lhe poderia trazer (atraindo a aversão dos reinos de Castela, Portugal e França, todos envolvidos nas negociações para desposar da princesa Isabel com outro pretendente).


Isabel com o marido, Fernando.
Apesar de tudo, o Papa era a favor desta união por gostar da princesa Isabel, uma mulher de carácter marcadamente religioso, devido à ameaça que os muçulmanos representavam para os seus Estados Pontifícios. Por essa razão, ordenou que dom Rodrigo Borgia se dirigisse a Espanha como legado para facilitar a união.
As dúvidas de Isabel para casar-se e a autorização papal impediam a realização da cerimónia. Com a conivência de dom Rodrigo Bórgia, os negociadores apresentaram uma suposta bula emitida em Junho de 1464 pelo Papa anterior, Pio II, a favor de Fernando, na qual era permitido a Fernando contrair matrimónio com qualquer princesa com quem tivesse laços de consanguinidade até ao terceiro grau. Isabel aceitou e assinaram-se as capitulações matrimoniais em Cervera, a 5 de Março de 1469. Para que se realizasse a cerimónia, e temendo que Henrique IV acabasse com os seus planos, em Maio de 1469, com a desculpa de visitar o túmulo do seu irmão Afonso, que repousava em Ávila, Isabel escapou de Ocaña onde era rigorosamente vigiada por dom Juan Pacheco. Por seu lado, Fernando atravessou Castela em segredo, disfarçando-se de moço de mulas de comerciantes.9 Finalmente, a 19 de Outubro de 1469, Isabel contraiu matrimónio do Palácio de los Vivero em Valladolid com Fernando, rei da Sicília e príncipe de Gerona.
O matrimónio custou a Isabel o confronto com o seu meio-irmão que chegou a paralisar a bula papal de dispensa por parentesco. Finalmente, e depois da mediação do arcebispo de Toledo, Alonso Carrillo, no dia 1 de Dezembro de 1471, o Papa Sisto IV acabou com as dúvidas em relação à legalidade canónica da união através da Bula de Simancas, que dispensava os príncipes Isabel e Fernando da sua consanguinidade.

Isabel, Rainha de Castela


Isabel já rainha.
Chegou ao trono depois de vencer a Guerra de Sucessão Castelhana (1475-1480), enfrentando os partidários da sua sobrinha Joana. No entanto, após a vitória fez-se justiça, mas também se ofereceu o perdão real a todos aqueles que o pediram. Foi então que se construiu o Mosteiro de São João dos Reis.10
Isabel proclama-se rainha de Castela no dia 13 de Dezembro de 1474 em Segóvia, usando como base o Tratado dos Touros de Guisando. Da Fortaleza de Segóvia dirigiu-se para a Igreja de São Miguel, junto à praça maior. Depois de jurar por Deus, pela Cruz e pelos Evangelhos que seria obediente aos mandamentos da Santa Igreja, os presentes juram-lhe lealdade. De seguida entrou no templo segurando o escudo de Castela e abraçada às suas dobras.
A partir desse momento impôs-se a tarefa de garantir a segurança nas estradas e nas aldeias, dado que os anos de guerra tinham favorecido actos de pilhagem e delinquência. Para isso, criou-se a Santa Irmandade que foi eficaz e um bom instrumento de justiça.
Foi uma mulher de grande carácter e com muita vontade própria. Foi severa com os filhos, mas uma boa mãe, fazendo-os entender que tinham obrigações por serem filhos de reis e que muito se devia sacrificar por esse motivo. Levou-os consigo durante as suas campanhas militares, mas também cuidou sempre do seu bem-estar como prova o seu valor durante o motim que ocorreu no forte de Segóvia em 1476.11 Os reis tinham instalado aí a sua corte e era também lá que vivia a sua primogénita, Isabel, sob o cuidado da sua amiga Beatriz de Bobadilla e do seu marido, o alcaide Andrés Cabrera. Cabrera era de origem judaica, o que na época era fonte de tensões raciais, e acusavam-no de querer aproveitar-se da confiança que os reis tinham nele, além de acusá-lo de desviar fundos e de tirania. O tumulto transformou-se num motim quando uns provocadores, disfarçados de camponeses e com armas escondidas, incentivaram a população a destituir o alcaide. Uma massa de gente furiosa dirigiu-se até à Fortaleza, armada com instrumentos do campo, paus e pedras. A rainha estava com o cardeal Mendoza quando soube do que tinha acontecido, mas nem um nem outro tinham tropas suficientes para defender a praça. Temendo pelo perigo que podia correr a sua filha, a rainha montou o seu cavalo e, acompanhada por três guardas, cavalgou sessenta quilómetros até Segóvia. À entrada, o bispo tentou detê-la pelo grande perigo que corria, mas Isabel recusou o conselho e avançou até à Fortaleza. Entrou e deixou as portas abertas para que os amotinados entrassem e lhe fizessem as suas queixas. Depois de examinar as queixas e observar que estas eram infundadas, talvez até promovidas por ressentimento em relação ao anterior alcaide Maldonado, decide manter Andrés Cabrera no seu posto. O povo de Segóvia, conquistado pelo valor e pela sensibilidade da sua rainha, passou a ser-lhe fiel a partir desse momento.


Cristóvão Colombo Apresenta-se à Rainha de Emanuel Gottlieb Leutze.
Durante as campanhas militares de Fernando, a rainha esteve sempre a seu lado, na retaguarda, acompanhada pelos seus filhos e preparada para providenciar o que fosse necessário. A sua ajuda foi decisiva para o êxito da Reconquista,13 como demonstram os acontecimentos da rendição de Baza (Granada). A cidade estava cercada havia bastante tempo, mas a população moura não queria render-se e os soldados cristãos começavam a desmoralizar-se devido ao longo ataque. O rei Fernando pede à sua esposa que se apresente no campo de batalha para levantar o moral das tropas. Isabel assim o faz, fazendo-se acompanhar de várias damas e da sua primogénita Isabel. O impacto da sua presença foi imediato, não só para as tropas cristãs, mas também para a população atacada que deu início à sua rendição, não perante o rei guerreiro, mas sim da sua destemida rainha.14 Isabel foi também precursora do Hospital de campanha, fazendo-se sempre acompanhar de médicos e ajudantes para cuidas dos feridos no campo de batalha.15
Acreditou nos projectos de Cristóvão Colombo, apesar das muitas críticas e reacções políticas adversas da Corte e dos científicos; uma lenda diz que financiou a viagem que levaria ao descobrimento da América com as suas próprias jóias. Na verdade esta foi paga um grupo de mercadores, os mesmos que financiaram a visita de Fernando de Aragão para se casar com Isabel. Durante o reinado comum com Fernando, houve acontecimentos de grande transcendência para o futuro do reino, como o estabelecimento da Santa Inquisição (1480), a criação da Santa Irmandade, a incorporação do Reino de Granada assim como a unificação religiosa da Coroa Hispânica, baseada na conversão obrigatória dos judeus sob pena de expulsão (Decreto de Alhambra, 1492) e mais tarde dos muçulmanos. Por último, a anexação de Navarra (1512), quando a rainha já tinha morrido, significou a origem do futuro "Reino das Espanhas".
Depois do descobrimento da América em 1492, deu-se início a um processo de evangelização dos indígenas nativos, uma tarefa confiada aos monges paulinos húngaros que viajaram para as terras novas nas viagens subsequentes de Colombo.16 Isabel, aconselhada por estes monges,17 assinou o Tratado de Tordesilhas com Portugal (1494), um tratado com objectivos modestos (trava-se de repartir zonas de pesca e navegação com os portugueses: a importância da viagem de Colombo ainda não era conhecida), mas que, posteriormente, fez com que Castela e Portugal repartissem o mundo. Por desejo dos comerciantes urbanos criou-se a Santa Irmandade, corpo de polícia para a repressão da vadiagem criando condições mais seguras para o comércio e a economia.
Para as suas campanhas militares contou com o serviço de Gonzalo Fernández de Córdoba (O Grande Capitão), que participou na conquista de Granada (1492), nas primeiras Guerras de Itália e na toma de Cefalonia (1500).
Estes acontecimentos, movidos tanto por interesse político como religioso, foram muito importantes e mudaram por completo o que até então tinha sido uma parte da península dividida em vários reinos (nesta altura, os portugueses também se consideravam parte de Espanha; a península tinha, no final de contas, a mesma divisão da época romana e foi por isso que os Reis Católicos nunca usaram o título de reis de Espanha) e mudaram o rumo da história em toda a Europa.
Dada a implicação histórica da Coroa de Aragão em Itália e por uma série de outras razões18 (as suas virtudes cristãs, a conquista de Granada, a expulsão dos judeus e a cruzada contra os muçulmanos), Fernando e Isabel receberam o título de Reis Católicos concedido pelo Papa Alexandre VI, mediante a bula Si convenit, de 19 de Dezembro de 1496. Este título foi herdado pelos descendentes do trono, e actualmente pertence ao rei Juan Carlos I de Espanha.19
No final dos seus dias, as desgraças familiares começaram a atingi-la, o que levou alguns cronistas da época a comparar a rainha determinada com a Virgem Maria nas suas dores. A morte do seu único filho varão e o aborto da esposa dele, a morte da sua filha mais velha e do seu neto Miguel (que iria unificar os reinos dos Reis Católicos com o de Portugal), a loucura da sua filha Catarina após a morte do seu marido inglês, levaram-na a uma depressão profunda que fez com que se vestisse sempre de luto. A sua espiritualidade profunda ficou registada no que disse quando recebeu a triste notícia do falecimento do seu filho: "O Senhor deu-mo, o Senhor tirou-mo, bendito seja o seu santo nome."

Morte


Isabel no seu leito de morte por Eduardo Rosales.
Isabel encontrava-se em Medina del Campo quando adoeceu de cancro do útero, doença que a mataria. A rainha mandou que se rezassem missas pela sua saúde que se transformaram em missas pela sua alma quando teve a certeza de que o seu fim se aproximava. Consciente, pediu a extrema unção e o Santíssimo Sacramento.
Faleceu pouco antes do meio-dia de 26 de Novembro de 1504, no Palácio Real de Medina del Campo.
Inicialmente foi enterrada no mosteiro de São Francisco de Alhambra no dia 18 de Dezembro de 1504, numa sepultura simples como era seu desejo. Pouco depois os seus restos mortais, juntamente com os do seu esposo Fernando, o Católico, foram transladados para a Capela Real de Granada. A sua filha Joana I e o marido dela, Filipe, o Belo, também estão lá enterrados. Também foi neste local que se enterrou o seu neto Miguel, filho do rei Manuel I de Portugal que faleceu pouco antes de completar dois anos de idade, e a mãe dele, a infanta Isabel, filha mais velha dos Reis Católicos.
No museu da Capela Real encontram-se a coroa e o ceptro da rainha que também ofereceu à capela um importante grupo de quadros de Botticelli, Dirk Bouts e Hans Memling, entre outros e muitos dos seus pertences pessoais que ainda lá se encontram.

Testamento e Sucessão

O testamento original da rainha encontra-se conservado no Mosteiro Real de Santa Maria de Guadalupe. Existe ainda uma cópia que foi enviada para o mosteiro de Santa Isabel da Alhambra de Granada e outra que foi enviada para a catedral de Toledo. Esta última encontra-se conservada no Arquivo Geral de Simancas desde 1575.
No testamento, Isabel disse que os seus sucessores deviam esforçar-se para conquistar o Norte de África para o cristianismo e continuar a reconquista peninsular, mas a descoberta da América fez com que os esforços dos reinos castelhanos se afastassem desse objectivo.
O seu empenho como defensora da igualdade dos seus súbditos americanos com os do Velho Mundo fizeram com que recebesse o título de Precursora dos Direitos Humanos de historiadores importantes (isto apesar de ter decretado a conversão obrigatória dos judeus sob pena de expulsão, do Decreto de Alhambra e, mais tarde, pressionada pelo marido e pelo papado, acabar com as Capitulações de Granada, decididas com Boabdil, e obrigar a conversão dos muçulmanos).
Quando morreu, foi sucedida pela sua filha Joana, mas por pouco tempo, uma vez que esta seria declarada incapaz de reinar por "loucura" e passou assim o reino para o marido dela (Filipe I, o Belo) e logo de seguida para o filho deste matrimónio e neto dos Reis Católicos, Carlos I.

Casamento e posteridade

De seu casamento com Fernando II de Aragão:

Precedido por
Henrique IV
Bandeira dos Reis Católicos
Rainha de Castela e Leão

14741504
Com Fernando V (1474-1504)
Sucedido por
Joana I
Precedido por:
Joana Enriquez
Rainha de Aragão, Maiorca, Valência e Sicília
Condessa de Barcelona

14791504
Sucedido por:
Germana de Foix
Precedido por:
Ana da Bretanha
Rainha de Nápoles
1504
Precedido por
Afonso de Trastâmara
Princesa das Astúrias
14681474
Sucedido por
João de Trastâmara


A SÉRIE
ISABEL - Temporada 1 - Capítulo1 :

Temporada 1 -  Capítulo 1
Isabel y su hermano Alfonso viven felices en Arévalo con su madre Isabel de Portugal, viuda del rey Juan II de Castilla. Junto a ellos, su tutor, y casi padre, don Gonzalo Chacón y su dama de compañía, y mejor amiga durante toda su vida, Beatriz de Bobadilla.
Sin embargo, un mal día son llevados por la fuerza a la corte de Segovia por orden de su hermano, el rey Enrique IV, con motivo del embarazo de su esposa, doña Juana de Avis. Un embarazo especialmente anhelado tras años sin conseguir descendencia, lo que han avivado los rumores sobre la impotencia del rey.
Al llegar a Segovia, Isabel y Alfonso quedan bajo el cuidado de la reina, que los desprecia y teme a la vez porque constituyen una amenaza para el futuro de la hija que está esperando. El entorno hostil de la corte, la vida disoluta de los cortesanos y las continuas intrigas políticas les hacen madurar rápidamente. Isabel no tarda en comprender que se han convertido en simples peones para los intereses de los poderosos, y en esta partida tanto su hermano como ella corren peligro.

CLICK AQUI PARA VER O CAPÍTULO 1 




ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 2 :

La conspiración dirigida por Pacheco y Carrillo alcanza su plenitud con la Rebelión de los Nobles, donde se acusa al rey Enrique de secuestrar a Isabel y Alfonso, de dejar el poder en manos de Beltrán de la Cueva y de no poner coto a moros y judíos. Aún más, acusan formalmente al rey de no ser el padre de su hija Juana.

Pese a los consejos de sus fieles (Diego Mendoza, Beltrán de la Cueva, el arzobispo Fonseca), el rey Enrique decide negociar en vez de emplear la fuerza. Sin embargo, pronto verá que aceptar negociar le llevaría a ser un rey sin mando, en manos de las ambiciones de los nobles. Y, sobre todo de Pacheco, que pide la expulsión de Beltrán de la Cueva de la Corte y que Alfonso deje Segovia y pase a su custodia, lejos del rey Enrique.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 2 



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 3 :

La guerra civil provoca el caos y la anarquía en una ya de por sí revuelta Castilla. El ejército rebelde, encabezado por Carrillo y Pedro Girón como brazos armados de Pacheco toman la iniciativa en la contienda.
Isabel sufre por su hermano Alfonso y por las ganas de éste de convertirse en lo que nunca fue: un soldado. Sólo el saber que junto a Alfonso se encuentra Gonzalo de Córdoba le da cierta tranquilidad.

Mientras, en la Corte sigue el curso de la vida, a pesar de la guerra. Y Beatriz de Bobadilla es prometida en boda, sin su consentimiento a don Andrés Cabrera, mayordomo de Palacio.
Pronto Isabel sabrá que ella va a correr la misma suerte. Porque Enrique IV, rey poco amigo de las guerras, intenta llegar a un pacto para evitar un mayor derramamiento de sangre.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 3



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 4 :

Tras la muerte de su hermano Girón, Pacheco abandona el bando enriqueño y vuelve con la Liga nobiliaria atraído por Carrillo, que no duda en ofrecerle una de sus principales ambiciones: la Orden de Santiago. La guerra se recrudece y los dos ejércitos rivales se citan en una batalla crucial: la de Olmedo.
Isabel y Juana rezan en Segovia en la misma habitación viendo marchar a los hombres a la guerra¿ pero una por su marido y otra por su hermano, rivales en el campo de batalla. En el caso de Isabel, el temor es grande, al saber que Alfonso, crecido por los halagos y mentiras de Pacheco, se dispone a entrar en batalla.
La batalla de Olmedo, igualada, se decidirá inesperadamente por el abandono de la misma por parte del rey Enrique, impresionado ante la carnicería. Esta huida da la victoria al bando de Alfonso, convirtiendo a éste en un héroe, al creer todos que verdaderamente combatía él y no Gonzalo.

CLICK AQUI PARA VER O CAPÍTULO 4 



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 5 :

Tras la muerte de su hermano Alfonso, Isabel está profundamente apenada¿ Y hundida moralmente¿ Su vida se ha convertido en una sucesión de pérdidas. En su entorno, Carrillo tiene claro que la guerra ha de continuar y que Isabel ha de suceder como reina en el bando antes encabezado por Alfonso. Chacón, no lo está tanto¿ Y Pacheco sigue jugando entre dos aguas.

Aún así, Isabel asume en un primer momento el relevo y firma como reina en las cartas que avisan a villas y ciudades de la muerte de su hermano. Pero Isabel tiene la necesidad de ver a su madre¿ De informarle de lo ocurrido en persona. Y se dirige a Arévalo junto con Gonzalo Fernández de Córdoba. Allí, triste por ver empeorar más a su madre por la noticia, añorante de otros tiempos¿ encuentra refugio en la amistad de Gonzalo.

CLICK AQUI PARA VER O CAPÍTULO 5 



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 6 :

Pasan los días y las negociaciones en Guisando no llegan a buen puerto. Como temían Chacón y Cárdenas, la buenas palabras de Enrique no se transforman en hechos. Pacheco ayuda a dilatar las negociaciones hasta la extenuación de los presentes y del legado papal, Véneris, árbitro de las mismas.
 Mientras tanto, los Mendoza han hecho pública su defensa de los derechos de la hija del rey, derechos por los que juraron solemnemente.

Contrarios a las negociaciones con Isabel y hartos de los vaivenes del rey, amenazan incluso con denunciar sus manejos a Roma. Isabel y los suyos, extrañados de que los Mendoza no apoyen, como es tradición en ellos, al rey, deciden averiguar qué pasa¿ y descubren el embarazo de la reina con un amante, lo que acrecienta las dudas de la paternidad de Enrique....

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 6



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 7 :


Isabel, atemorizada y hundida por las amenazas recibidas, no se decide en con quién casarse: el Duque de Guyena o Fernando de Aragón. Los dos son de la misma edad¿ Y el francés le garantiza evitar más tensiones con su hermano el rey, que la responsabiliza, en caso de negarse, de una nueva guerra.
Por ello pide a Cárdenas que viaje a Zaragoza y París, conozca a fondo a ambos pretendientes y le informe con pelos y señales de cómo son. Y luego, decidirá ella¿

Cárdenas cumple la orden de Isabel¿ pero, como Chacón y Carrillo su apuesta es clara: Fernando de Aragón. La apuesta de Juan II, rey de Aragón, también es clara: Aragón, en guerra con Francia, necesita apoyos. Su situación financiera es complicada¿ Y esta boda puede ser una buena opción de futuro, al unir los intereses de su reino con los de Castilla.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 7



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 8 :


Isabel espera en Valladolid a Fernando... El problema ahora es cómo va a llegar Fernando allí. Cárdenas acude a Aragón para informarle de todo... y Fernando asume qué es el que tiene que arriesgarse y viajar a Castilla.
Sabedores de que Pacheco tiene espías en Aragón, Fernando organiza una estratagema: hacer creer que va a combatir a Cataluña... Para luego, disfrazado de criado de uno de los soldados que le acompañan, viajar de incógnito a Valladolid.

Un viaje que estará lleno de peligros, porque Pacheco (especialmente amargado por el engaño de Aragón y decidir que Fernando case con Isabel y no con su hija) se toma especialmente en serio la cuestión. Y decide poblar de soldados cada punto por donde Fernando pudiera cruzar Castilla. Esto obliga a Fernando y sus soldados viajar por sitios seguros y de difícil acceso...
  
CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 8 



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 9 :

Isabel está conmocionada. El hecho de conocer a Fernando ha aumentado más el nerviosismo. No puede definir sus emociones, pero es evidente que se siente atraída por él. Fernando se da cuenta de su nerviosismo e intenta ganársela hablando... Pero su ímpetu de hombre acostumbrado a conocer mil y una mujeres contrasta tanto con la candidez de Isabel, en estos temas, acaba por estropear sus buenas intenciones.
 Además, capta que Gonzalo está especialmente pendiente de Isabel. Y entabla relación con él. Ahí se dará cuenta de que es muy parecido a él: un soldado con nobleza y disciplina. Con ideales. Leal a una causa hasta la muerte.

La boda se acerca. Clara, la esposa de Chacón, aparece en Valladolid por orden expresa de la madre de Isabel para apoyarla en un momento tan especial. Sabe que su hija necesita alguien que haga de madre¿ Ella, enferma, no puede ir y delega en su otra “madre”, quien la amamantó de niña: Clara, que ayudará a Isabel en momentos tan especiales.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 9 



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 10 :

La boda de Isabel y Fernando ha sido un éxito: muchos nobles les apoyan, el pueblo les aclama y ve en ellos el nacimiento de una nueva Castilla, pero aún quedan muchos escollos. Y el tiempo va en su contra, porque no tienen bula y eso les hará impopulares.
Comienza una vida de casados nada fácil. La lucha con Enrique continúa mientras Aragón se sigue arruinando. Isabel y Fernando se quedan sin dinero y sin apoyos, ¿cómo van a conseguir sentarse en el trono?

Y llega el invierno. Y las previsiones de Pacheco se cumplen una por una. Sin dinero, casi sin víveres¿ Isabel y los suyos viven momentos de tensión. Fernando empieza a tener roces con Carrillo que Chacón intenta evitar a duras penas¿ El hambre pasa factura al propio pueblo que pasa de aclamar a Isabel a intentar asaltar su residencia en búsqueda de víveres... El fervor de cuando su boda, ha desaparecido.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 10



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 11 :

Los celos se instalan en la relación entre Fernando e Isabel ¿Podrá perdonarle que sea el padre de dos bastardos? Además Carrillo y sus ansias de poder ponen muy nervioso al de Aragón, ¿qué trama el Obispo de Toledo?
Tras huir de Valladolid, Isabel y Fernando se refugian en Medina de Ríoseco. La humildad de sus aposentos revela que lo que un día fueron sueños están a punto de convertirse en pesadillas.

Pacheco, apoyado por Enrique, decide dar el golpe final atacando a las ciudades afines a Isabel y a regiones como Asturias y Vasconia, incomodando a sus nobles y eliminando sus fueros para beneficio de señores feudales afines a Pacheco. Quienes apoyaron a Isabel son perseguidos y desposeídos de sus bienes y títulos si no reniegan de ella...

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 11: 



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 12 :


26 de julio de 1471: muere el papa Paulo II en Roma. Unos días después, se elige papa a Sixto IV. Es el momento de desbloquear la situación de la bula de Isabel y Fernando. Juan II de Aragón envía a su fiel Pierres Peralta a hablar con el nuevo Papa.
La influencia de Aragón en territorios italianos es de interés primordial para Sixto. También, la provisión de fondos y la idea de una cruzada anti-turca. Peralta lleva parabienes económicos (sacados a duras penas de las mermadas arcas aragonesas: es una apuesta a todo o nada cara al futuro) a Sixto y le habla de que contará siempre con Aragón en todo... a cambio de la bula papal del matrimonio de su hijo Fernando con Isabel.

Sixto acepta: es tiempo de cambiar. Para ello pide consejo a un cardenal que él bien conoce por ser valenciano (y pertenecer al Reino de Aragón). Rodrigo de Borja. Y lo envía a Castilla y Aragón a conocer los problemas de primera mano.

* CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 12: 



ISABEL - Temporada 1 - Capítulo 13 :

* Final da 1ª Temporada *

Cabrera consigue convencer al rey de la necesidad de un encuentro con Isabel por el bien de Castilla. Los manejos de Pacheco han llevado al reino a una situación ingobernable en muchas ciudades, avasalladas por el poder de hombres elegidos por Pacheco.
Ajena a todo esto, Isabel se prepara para visitar a su hermano Enrique. Han pasado muchas cosas (y pocas buenas) desde la última vez que se vieron¿ pero está esperanzada en el paso que va a dar. Carrillo no opina lo mismo, airado todavía por no haber sido elegido cardenal.
Pacheco, por su parte, mueve sus hilos. Por un lado intenta el secuestro de Isabel y su hija. Por otro, viaja a Extremadura para pedir a Juana de Avis que pida ayuda de su hermano el rey de Portugal y sus ejércitos.

* CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 13 
  





* SEGUNDA TEMPORADA *


ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 14:

Tras la coronación de Isabel estallan los primeros problemas matrimoniales. Fernando cree que Isabel ejerce funciones que él considera propias de un monarca varón y se siente desplazado.
La lucha personal entre ellos enturbia el inicio del reinado y sus enemigos, en particular el arzobispo Carrillo, intentan sacar partido de sus diferencias. El peligro acecha. Los nobles facciosos se alían y recurren a Portugal para proclamar reina a su sobrina Juana la Beltraneja.
Para muchos, Isabel ha usurpado el trono y no está legitimada. Ella está dispuesta a luchar hasta el final. Pero antes tendrá que ganarse el apoyo de su esposo y no va a ser tarea fácil.

* CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 14

  

ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 15 :

Fernando e Isabel están de enhorabuena...¡la reina está embarazada! Un varón traería un poco de tranquilidad al reino, la sucesión estaría garantizada.
Pero la guerra contra Portugal y los problemas matrimoniales de Isabel y Fernando pondrán en peligro a la Corona...
¡Isabel será más implacable que nunca!
Mientras tanto, en la corte de Portugal, se vestirán de luto...

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 15: 

 
ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 16 :

Superarán Fernando e Isabel la traición de él? ¿Cómo afectará a la salud de la reina el aborto que ha sufrido?
La guerra se recrudece y el futuro de Castilla sigue en el aire.
Sigue habiendo dos reinas para el mismo trono y la Iglesia y el dinero judío decidirán cuál de las dos se sienta en él

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 16

 

ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 17 :

Mientras los últimos focos de resistencia "juanista" van cayendo, Isabel se debate entre imponer duras penas a los nobles vencidos o pactar con ellos.
Pero Diego Pacheco, uno de los principales caudillos enemigos, se niega a capitular. Por otra parte, Isabel no consigue concebir un nuevo hijo y atribuye su esterilidad a un castigo divino. Las sombras sobre su sucesión serán más amenazadoras cuando una sublevación en Segovia ponga en peligro la vida de la princesa Isabel, su única heredera.
Isabel se sorprende al conocer la causa de la revuelta: una trama de corrupción orquestada por su fiel Andrés Cabrera.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 17


ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 18 :


Pacificada Castilla la Vieja, la reina viaja a la convulsa Sevilla para imponer orden y  justicia. Allí debe enfrentarse a los responsables del caos en la ciudad: el Duque de Medina-Sidonia y el Marqués de Cádiz.
En Sevilla, Isabel toma conciencia del problema que representan los falsos conversos y, también allí, el médico judío Lorenzo Badoz le diagnostica su mal ginecológico y sugiere una pequeña intervención. Beatriz de Osorio, sobrina de Beatriz de Bobadilla, se incorpora a la Corte. La joven, dulce y amable, se convierte en confidente de Isabel pero demuestra un interés inusitado por el rey.
Mientras, en el reino nazarí de Granada, el emir Muley Hacén se enamora de Isabel de Solís, una cautiva cristiana. Por amor desafía a Castilla. La actitud del emir alarma a la celosa Aixa, la esposa y madre del heredero Boabdil.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 18

 
 
ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 19 :

Isabel da a luz al príncipe Juan. Los reyes ven cumplidos sus objetivos: la victoria definitiva sobre Portugal y un heredero varón para las coronas de Castilla y Aragón. No obstante, Isabel no ceja hasta lograr encerrar a su enemiga Juana en un convento. Pero las consecuencias de ser madre y reina se manifiestan con toda su crudeza en el alto precio que habrá de pagar por firmar la paz.
Isabel y Fernando difieren sobre la conveniencia de pactar con Francia e implantar la Inquisición, dos asuntos de gran importancia para el futuro del reino. Ambos intentan conseguir sus objetivos a espaldas del otro. Cuando Fernando lo sepa se sentirá traicionado. Beatriz de Osorio saca partido de las desavenencias conyugales

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 19


 
ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 20 :

La infanta Juana ha nacido. Es un bebé sano y despierto. No obstante, el físico de la reina teme las consecuencias de un nuevo embarazo e impone una dura prueba a los reyes. Fernando, por su parte, desea reanudar la relación adúltera con Beatriz de Osorio, a pesar de la aparente oposición ella. Más tarde descubrirá que la sobrina de la Bobadilla oculta peligrosas intenciones.
En Granada, Muley Hacén pretende convertir en heredero a Nasr, el hijo que ha engendrado con Isabel de Solís. Para ello, llama a la corte a su hermano, El Zagal, consciente del rencor que acumula Aixa y temeroso de la reacción que pueda provocar su decisión.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 20



 
ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 21 :

Isabel aún se siente humillada por la aventura de Fernando con Beatriz de Osorio. El rencor y el temor a que una ofensa así se repita lastran sus compromisos como gobernante. El consejo de fray Hernando de Talavera facilitará el necesario reencuentro de los monarcas, pero habrán de ser Isabel y Fernando quienes solucionen sus desavenencias.
Mientras, Aixa sigue conspirando para que su hijo Boabdil sea emir. Pero esto no parece posible mientras Muley Hacén y su hijo Nasr estén vivos. Aixa decidirá dar el golpe final en un momento delicado, pues los nazaríes planean atacar Zahara y tomar la villa cristiana por sorpresa

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 21

 
ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 22 :

La guerra contra Granada acaba de comenzar. Isabel y Fernando necesitan fondos para sufragar su particular cruzada contra el infiel y harán lo que sea necesario para conseguirlos. ¿Cómo reaccionará el reino Nazarí? ¿Conseguirá Boabdil mantenerse en el trono?
Los primeros éxitos en la guerra contra Granada animan a realizar ataques de mayor envergadura. Sin embargo, la falta de medios aconseja prudencia. Fernando, no obstante, se ve forzado a lanzar una ofensiva para contentar a los nobles impacientes. Por fortuna para Isabel y Fernando, el bando musulmán está dividido. A pesar de la carencia de efectivos, un plan de Gonzalo Fernández de Córdoba contra el bando de Boabdil dará la vuelta a la contienda

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 22

   
ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 23

Un navegante consigue audiencia con Isabel. Desea que Castilla financie un viaje que abriría una nueva ruta hacia las Indias. Es Cristóbal Colón. A la reina le atrae la idea, pero en plena guerra contra el infiel es complicado reunir los medios necesarios.
Los reyes aprovechan la captura de Boabdil para lanzarlo contra el bando de su padre, ahora capitaneado por El Zagal. Aixa y su hijo, sin embargo, tienen sus propios planes: intentan ganar tiempo para reunir apoyos. En el futuro, habiéndose librado de sus rivales en Granada, pararán los pies a los cristianos

* CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 23 


ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 24 :


Finalmente, la guerra de Granada puede decidirse si Málaga es sometida. La ciudad más importante del reino, con una codiciada salida al mar, no caerá fácilmente.
Mientras el asedio se prolonga, un cristiano originario de Nápoles que vive en Málaga se ofrece para traicionar a El Zagal y abrir las puertas de la ciudad a las huestes de Fernando.
Isabel de Solís vuelve a la corte de Isabel después de su largo cautiverio granadino. Se presenta como víctima del emir y calla su relación con él. Al encontrarse con Aixa junto a Isabel tendrá que dar no pocas explicaciones

* CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 24 



ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 25

Con Granada cada vez más cerca de ser conquistada, a pesar de la resistencia de Boabdil, Isabel y Fernando se enfrentarán a un nuevo problema: el príncipe Juan cae gravemente enfermo. Si el pequeño no supera la crisis, ¿quién heredaría el trono?
A pesar de la advertencia que ha supuesto la conquista de Málaga a sangre y fuego, Boabdil sigue dando largas para rendir Granada: ha conseguido el apoyo de la armada turca y cree poder resistir ante los castellanos. O al menos renegociar las capitulaciones.
Inesperadamente, el enlace pactado entre Alfonso de Portugal e Isabel de Aragón y Castilla se convierte en un matrimonio por amor. La pasión entre los jóvenes ha surgido de inmediato. Solo enturbia su felicidad la noticia de que el príncipe Juan, sucesor de Isabel y Fernando, se halla gravemente enfermo. Si muriera, Alfonso e Isabel heredarían las coronas de Castilla, Aragón y Portugal.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 25

 

ISABEL - Temporada 2 - Capítulo 26 :
* Final da Segunda Temporada *

Granada debe rendirse. Así lo ha decidido Boabdil, viéndose aislado y amenazado. Pero no entregará el reino hasta el último momento. En su ausencia, Aixa opta por no dejar piedra sobre piedra. Está dispuesta a destruir la Alhambra e inmolarse con los suyos antes que capitular.
En la corte de Isabel ya piensa en el futuro. Las diferencias de opinión sobre cuál debe ser el destino del dinero sobrante de la guerra llega a provocar el enfrentamiento entre los reyes. Isabel es partidaria de apoyar la expedición de Colón, pero Fernando no ha olvidado su promesa de recuperar los condados ocupados por los franceses.
Torquemada considera que la política en la Granada ocupada ha de ser más contundente contra los infieles derrotados. Amenaza con acusar a los reyes ante Roma por tolerar la herejía. Para evitar perder el favor del papa, Isabel y Fernando se plantean la expulsión de los judíos.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 26



* TERCEIRA TEMPORADA *


ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 27 :  

Después de haber conquistado Granada y con Colón volviendo ya de Las Indias, los Reyes llegan triunfadores a Barcelona, lo que no saben es que allí el destino del reino está a punto de truncarse... 

 CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 27



ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 28 :   

Los Reyes Católicos están preocupados por la actitud de Colón ¿Siguen confiando en él? Mientras Cisneros empieza a cumplir la misión que le ha encargado la reina con mucho empeño.

 CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 28

  
ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 29 :

Isabel y Fernando quieren afianzar su poder en Europa. El objetivo es aislar a Francia... Sus hijos serán el instrumento perfecto para forjar importantes alianzas.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 29




ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 30 :

El encuentro entre Juana 'La Loca' y Felipe 'El Hermoso' no puede ser más intenso y pasional. La hija de los Reyes Católicos pronto olvida sus raíces castellanas... la vida en Flandes le parece maravillosa...de momento.

 CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 30


 

ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 31 :

Isabel y Fernando sufren uno de los peores golpes de su vida. La sucesión está en peligro. Así le duele a la madre y a la reina.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 31 


  
ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 32 :

Isabel, la primogénita, se convierte tras la muerte de su hermano en la nueva Princesa de Asturias... Pero la corona le va a costar cara.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 32 



ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 33:

Isabel y Fernando vuelven a vestirse de luto. Su hija mayor, su heredera, su esperanza fallece en el parto de Miguel de la Paz.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 33 



ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 34 : 

Muere Miguel de la Paz y la reina se viene abajo. La desgracia no abandona la corte...Felipe es el nuevo Príncipe de Asturias.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 34 



ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 35 : 

Juana y Felipe llegan a la corte para jurar como Príncipes de Asturias. La tensión entre Borgoña y Las Españas es máxima.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 35 



ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 36 : 


Los herederos ya están en Las Españas y los Reyes Católicos comprueban en persona que su hija ha quedado anulada por el archiduque.

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 36 



ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 37 :

Juana no soporta estar lejos de Felipe y pierde la cabeza ante unos padres que no saben qué hacer con su heredera. 

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 37 




ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 38 :

A Isabel le queda cada día menos tiempo...¿serán Juana y su desdecendencia capaces de mantener su legado? 

CLICK AQUI PARA VER CAPÍTULO 38 



ISABEL - Temporada 3 - Capítulo 39 : 

* Final da Série *

La reina se despide de los suyos intentado dejar el reino en las mejores manos posibles...¿Estaba Juana preparada para reinar? ¿Cómo parará Fernando a Felipe?

CLICK AQUI PARA VER  ÚLTIMO CAPÍTULO 39 



 

Sem comentários:

Enviar um comentário