segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A TRAGÉDIA DE ALCÁCER QUIBIR - FILME, INFORMAÇÃO E LISTA DOS NOBRES QUE LÁ MORRERAM

História de Portugal - Cinema
A TRAGÉDIA DE ALCÁCER QUIBIR - FILME, INFORMAÇÃO E LISTA DOS NOBRES QUE LÁ MORRERAM
Um dos episódios negros da nossa história, que levou à perda da Independência e ao sonho da União Ibérica. Veja revelados os antecedentes, a batalha, as consequências, a lista dos principais militares Portugueses que faleceram e toda a história relacionada.
Apresento em 1º lugar o Filme Português: "A Batalha dos Três Reis", seguida de importante informação histórica.







Texto: Português / Castelhano
Fontes: YouTube - Wikipédia



CINEMA: A BATALHA DOS TRÊS REIS - TAMBORES DE FOGO


Durante as férias, em Marrocos, David propõe a Laura que visitem Vasco, um velho amigo seu. Laura opõe-se mas David acaba por convencê-la conduzindo-a a uma viagem sem regresso, onde viverão um insano jogo de ciúmes e a concretização de uma conquista que se tornará fatal.

Escrita e realizada por Miguel Gonçalves Mendes. Elenco: Paulo Pinto, João Cabral e Rita Loureiro Banda Sonora Original: Rodrigo Leão
Antestreia: Cinemateca Portuguesa, 2 de Setembro de 2005 Festivais Internacionais: Imargens 2005 -- Festival Internacional de cinema de Cabo Verde Exibições Internacionais: Festival Internacional de Cinema de Hong-Kong 2006





* INFORMAÇÃO HISTÓRICA SOBRE A BATALHA DE ALCÁCER QUIBIR:



Batalha de Alcácer-Quibir


Batalha de Alcácer-Quibir
Império Português
Lagos46 kopie.jpg
Data4 de Agosto de 1578
LocalAlcácer-QuibirMarrocos
DesfechoVitória marroquina/otomana e derrota portuguesa
Combatentes
Flag Portugal (1578).svg PortugalFlag of Morocco 1258 1659.svg Marrocos
Flag of the Ottoman Empire (1453-1517).svg Império Otomano
Comandantes
Rei D. Sebastião
Sultão Mulay Mohammed
Sultão Mulei Moluco †
Forças
15,000 a 23,000 portugueses e outros europeus (600 voluntários italianos e 2.000 espanhóis, 3.000 mercenários alemães e valões). 3,000-6,000 aliados mouros60,0001
Baixas
9,000 mortos
16,000 capturados
Batalha de Alcácer-Quibir (grafias: Alcácer - Quivir, Al Quasr al-kibr, Alcazarquivir ou Alcassar, significando "grande fortaleza", em árabe) (árabe: معركة القصر الكبير), conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis(árabe: معركة الملوك الثلاث), foi uma batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entreTânger e Fez, em 4 de Agosto de 1578.2 Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastiãoaliados ao exército do sultão Mulay Mohammed (Abu Abdallah Mohammed Saadi II, da dinastia Saadiana) contra um grande exército marroquino liderado pelo Sultão de Marrocos Mulei Moluco (Abd Al-Malik, seu tio) com apoiootomano.
No seu fervor religioso, o rei D. Sebastião planeara uma cruzada após Mulay Mohammed ter solicitado a sua ajuda para recuperar o trono, que seu tio Abu Marwan Abd al-Malik I Saadi havia tomado. A batalha resultou na derrota portuguesa, com o desaparecimento em combate do rei D. Sebastião e da nata da nobreza portuguesa.3Além do rei português, morreram na batalha os dois sultões rivais, originando o nome "Batalha dos Três Reis", com que ficou conhecida entre os Marroquinos.
A derrota na batalha de Alcácer-Quibir levou à crise dinástica de 1580 e ao nascimento do mito doSebastianismo. O reino foi gravemente empobrecido pelos resgates que foi preciso pagar para reaver os cativos.
A batalha ditou fim da Dinastia de Avis e do período de expansão iniciado com a vitória na Batalha de Aljubarrota. A crise dinástica resultou na perda da independência de Portugal por 60 anos, com a união ibérica sob a dinastia Filipina.

Antecedentes

O rei D. Sebastião, cognominado "o desejado", era filho do Infante Dom João (filho de João III de Portugal) eJoana de Áustria, filha do Imperador Carlos V. Seu pai morrera antes que ele houvesse nascido, e D. Sebastião herdou o trono aos três anos, após a morte do seu avô em 1557. Foi educado quase exclusivamente por jesuítas, pelo seu guardião e tutor Aleixo de Meneses e por sua avó, Catarina de Áustria, esposa de D. João III e irmã de Carlos V. Assumiu o governo em 1568, aos 14 anos.
Certas teorias afirmam que no âmbito dessas influências o seu idealismo juvenil se transformou em fanatismo religioso, embora ele nunca tenha aderido à Santa Liga. As Cortes haviam solicitado várias vezes a D. Sebastião para fazer cessar o avanço da presença militar otomana, que seria uma ameaça para a segurança das costas portuguesas e do comércio com a GuinéBrasil e Ilhas Atlânticas. Mas só quando Mulay Mohammed se deslocou a Portugal pedindo o seu auxílio para recuperar o trono, tomado pelo seu tio em 1576, é que D. Sebastião se decidiu a montar um esforço militar.
D. Sebastião ter-se-á sentido motivado a reviver as glórias do passado intervindo no Norte de África, influenciado por acontecimentos como a defesa do Mazagãodurante o cerco mouro em 1562. Assim, em 1568, o reino começou a preparar a intervenção em Marrocos. Esta política foi vista como um imperativo nacional, pois pretendia beneficiar do comércio de ouro, gado, trigoaçúcar o que além de oferecer oportunidades à burguesia mercantil, era também um campo de atividade para anobreza, sendo apoiada por ambas.
Até então a ação militar portuguesa em África tinha-se limitado a pequenas expedições e invasões; Portugal havia construído o seu vasto império marítimo do Brasil até às Índias Orientais por uma combinação de comércio, exploração marítima e domínio tecnológico, com conversão cristã das populações sendo um objectivo, mas não o único. D. Sebastião propôs alterar totalmente essa estratégia.
Em 1574 D. Sebastião liderara uma bem sucedida incursão em Tânger, o que incentivou um plano mais vasto. Deu assim o seu apoio a Abu Abdallah Mohammed Saadi II, que estava envolvido numa guerra civil para recuperar o trono de Marrocos a seu tio, o Emir Abd Al-Malik - aliado dos cada vez mais poderosos otomanos. Apesar das admoestações de sua mãe e do seu tio Filipe II de Espanha (que se tornara muito cauteloso após a Batalha de Djerba), D. Sebastião estava determinado a travar uma campanha militar. D. Sebastião decidiu apoiar Mulay Mohammed, que como compensação ofereceu Arzila, e procurou apoio de outros reis.2 Filipe II retirou-se.

Preparativos para a batalha

D. Sebastião empregara uma parte significativa da riqueza do Império Português para equipar uma grande frota e reunir um grande exército. Este incluía 2.000 voluntários de Castela (liderados por Alonso de Aguilar), 3.000 mercenários vindos da Alemanha e da Flandres (comandados por Martim da Borgonha) bem como 600italianos inicialmente recrutados para ajudar uma invasão da Irlanda sob a liderança do Inglês Thomas Stukley, bem como o auxílio em armas e munições.
Fez-se o recrutamento do exército português, mas verificou-se alguma corrupção, o que fez com que o exército expedicionário, de cerca de 15 000 a 23 000 homens, fosse em parte pouco disciplinado, mal preparado, inexperiente e com pouca coesão. A "elite" do exército era composta pelos "aventureiros", nobres portugueses veteranos nas guerras de África e do Oriente, e pelos "mercenários" estrangeiros, veteranos das guerras do norte da Europa. A força expedicionária terá reunido também 500 navios.
Sebastião partiu de Lisboa a 25 de Junho de 1578, passou por Tânger, onde estava o Mulei Maamede, seguiu para Arzila e daqui para Larache, por terra, havendo quem preferisse que se fosse por mar, para permitir maior descanso às tropas e o necessário reabastecimento em víveres e água. Seguiram depois a caminho de Alcácer Quibir, onde encontraram o exército de Mulei Moluco, muito superior em número.

A Batalha


El Kasr El-Kébir, Oued Loukos (ou Loukkes). Foi entre este rio e o rio Mekhazen que se deu a Batalha.
4 de Agosto de 1578, perto de al-Kasr al-Kebir onde há hoje uma aldeia denominada Suaken, com o exército esgotado pela fome, pelo cansaço e pelo calor, deu-se a batalha.
O exército marroquino avançou em uma ampla frente planejando cercar as fileiras de D. Sebastião. Era composto por 10.000 cavaleiros nos seus flancos tendo em seu centro mouros vindos de Espanha, os quais guardavam especial ressentimento dos cristãos. Apesar de sua doença o Sultão Abd Al-Malik deixou sua liteira e liderou suas forças a cavalo.
O exército português nesta batalha tinha uma primeira linha (vanguarda) composta pelos "aventureiros" portugueses, comandados por Cristóvão de Távora, e pelos voluntários e mercenários estrangeiros, por uma ala esquerda de cavalaria pesada comandada pelo Rei D.Sebastião e por uma ala direita de cavalaria comandada pelo Duque de Aveiro. A segunda linha de infantaria (batalha) era comandada por Vasco da Silveira e a terceira linha de infantaria (retaguarda) por Francisco de Távora. A artilharia estava posicionada sobretudo na primeira linha.
A batalha começou com ambos os exércitos trocando fogo de mosquetes e artilharia. Thomas Stukley, comandando os voluntários italianos foi morto por uma bala de canhão no começo da batalha. A superior, em número, cavalaria moura avançou cercando o exército português, enquanto as forças principais se engajavam completamente em combate corporal. No centro da vanguarda do exército português, os experientes "aventureiros" comandados por Cristóvão de Távora avançaram com grande ímpeto provocando o recuo e a debandada da vanguarda moura. Para deter essa debandada das suas forças, o debilitado Mulei Moluco, monta o seu cavalo pela última vez e morre com o esforço momentos depois. A sua morte é ocultada até ao final da batalha. Próximo do acampamento do líder mouro, o ataque português perde impulso após o comandante se ter apercebido que tinham ficado demasiado afastados do restante exército, assim, correndo risco de isolamento começam a recuar. Vendo seus flancos comprometidos pelo ataque da cavalaria moura, ameaçado ele próprio pela mesma e em retirada o centro português perdeu as esperanças e foi subjugado lentamente. D.Sebastião perante a derrota inevitável, recusa os conselhos de outros nobres para que se renda, tendo dito: "Senhores, a liberdade real só há de se perder com a vida". Os nobres que o acompanhavam a cavalo conformam-se em prosseguir o combate até ao fim, tendo D.Sebastião dito a estes: "Morrer sim, mas devagar!"

Desenlace

A batalha terminou após 4 horas de combate intenso com a completa derrota dos exércitos de D.Sebastião e Abu Abdallah Mohammed II Saadi com quase 9.000 mortos e 16.000 prisioneiros nos quais se incluem grande parte da nobreza portuguesa. Talvez 100 sobreviventes tenham escapado com custo.
Abu Abdallah Mohammed II Saadi, aliado dos portugueses, tentou fugir ao massacre em que a batalha se convertera mas morreu afogado no rio. O Sultão Abd Al-Malik (Mulei Moluco) também morreu durante a batalha, mas de causas naturais, uma vez que o esforço da batalha foi demais para seu estado debilitado. D. Sebastião por sua vez desapareceu liderando uma carga de cavalaria contra o inimigo e seu corpo jamais foi encontrado. Nestas condições, o exército português, pesem alguns atos de grande bravura, foi completamente dizimado. Apesar de na época duvidarem da morte do rei português, é muito provável que ele nesta batalha tenha perecido.
Entre os prisioneiros na batalha de Alcácer-Quibir, estava D. António de Portugal, Prior do Crato que, conta-se, conseguiu a libertação com recurso à astúcia: quando lhe perguntaram o significado da cruz de S. João que usava, respondeu que era o sinal de uma pequena mercê que tinha obtido do papa, e que a perderia se não voltasse até 1 de Janeiro. O seu captor, pensando que se tratava de um homem pobre, permitiu a sua libertação em troca de um pequeno resgate.

Consequências

As consequências desta batalha foram catastróficos para Portugal. D. Sebastião desaparecera, deixando como sucessor o seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique, que veio a falecer sem descendência dois anos depois. Assim iniciou-se uma crise dinástica ameaçando a independência de Portugal face a Espanha, pois um dos candidatos à sucessão era o seu tio, Filipe II de Espanha.
A disputa do trono português teve vários pretendentes: D. Catarina de Médicirainha da França, que se dizia descendente de D. Afonso IIID. Catarinaduquesa de Bragança e sobrinha do Cardeal D. Henrique; Emanuel Felisberto de Saboiaduque de Savoia e António de Portugal, Prior do Crato, ambos, sobrinhos do rei;Rainúncio de Parma e Filipe II.
Filipe efetivamente ascendeu ao trono em 1580. A maioria da nobreza portuguesa que participara na batalha ou morreu ou foi feita prisioneira e todos os bispos e arcebispos nela presentes haviam sido mortos. Para pagar os elevados resgates exigidos pelos marroquinos, o país ficou enormemente endividado e depauperado nas suas finanças.
Luís Vaz de Camões escreveu, numa carta a D. Francisco de Almeida, referindo-se ao desastre de Alcácer-Quibir, à ruína financeira da Coroa portuguesa e à independência nacional ameaçada: "Enfim acabarei a vida e verão todos que fui tão afeiçoado à minha Pátria que não só me contentei de morrer nela, mas com ela".
Perto de al-Kasr al-Kebir, numa aldeia denominada Suaken onde se deu a Batalha e, provavelmente, onde foram, naquela altura, enterrados os três reis, encontra-se um obelisco em memória de D. Sebastião e mais dois em memória dos outros dois reis. A batalha ainda hoje é conhecida em Marrocos como a "Batalha dos Três Reis".

* A TRAGÉDIA - QUASE TODA A NOBREZA PERECEU NESSA BATALHA COM O REI À CABEÇA:

Lista de militares portugueses falecidos na Batalha de Álcacer Quibir



El Rei D. Sebastião de Portugal “O Desejado”.

Única representação conhecida da batalha (Miguel Leitão de Andrade, "Miscellânea", 1629.
Este anexo é composto por uma lista de militares portugueses falecidos na Batalha de Alcácer-Quibir, que no total foram mais de 9000 homens.
  1. El Rei D. Sebastião de Portugal “O Desejado
  2. D. Afonso de Noronha, conde de Odemira,
  3. D. Afonso de Portugal, 2.º conde de Vimioso,
  4. Afonso Serrão, cunhado de Rui de Sousa,
  5. Agostinho Pereira,
  6. Aires de Miranda,
  7. D. Aires da Silva, bispo do Porto,
  8. Alexandre de Melo, filho de Garcia de Melo,
  9. Alexandre Moreira,
  10. D. Álvaro de Castro, "O Romanisco",
  11. Álvaro Coutinho,
  12. D. Álvaro de Melo, sobrinho do conde de Tentúgal,
  13. Álvaro Pais Sotomaior,
  14. Álvaro Pires de Távora, filho de Rui Lourenço de Távora, da Pesqueira,
  15. Ambrósio da Costa, cunhado de Miguel de Moura,
  16. André de Albuquerque,
  17. André Gonçalves, alcaide-mor de Sintra,
  18. André Pires, filho de Álvaro Pires,
  19. António de Carvalho, de Setúbal,
  20. D. António da Costa, filho de D. Gil Eanes da Costa,
  21. António Jaques,
  22. António Lobo, alcaide mor de Monsaraz, e um filho do mesmo nome,
  23. D. António de Meneses, filho de D. Pedro de Meneses, senhor de Cantanhede,
  24. António de Moura, filho de Álvaro Gonçalves de Moura,
  25. D. António de Noronha,
  26. António Pires de Andrade, filho de Álvaro Pires de Andrade,
  27. António de Sousa, filho de André Salema,
  28. António de Sousa, filho de Diogo Lopes de Sousa,
  29. D. António de Vasconcelos,
  30. António Velho Tinoco,
  31. Bartolomeu da Silva,
  32. Bernardo de Melo,
  33. Brás de Lucena, filho de Sebastião de Lucena,
  34. Cristóvão de Alcáçova, filho de Pedro de Alcáçova Carneiro,
  35. Cristóvão de Brito,
  36. Cristóvão de Távora, filho de Bernardim de Távora,
  37. Cristóvão de Távora, filho de Lourenço Pires de Távora,
  38. D. Diogo de Castelo Branco, irmão de D. Martinho de Castelo Branco,
  39. D. Diogo de Castro, da Casa do Torrão,
  40. Diogo da Fonseca Coutinho,
  41. Diogo Lopes da Franca,
  42. Diogo Lopes de Lima,
  43. Diogo de Melo, filho de Garcia de Melo,
  44. D. Diogo de Meneses, filho de D. Fernando de Meneses, da casa dos Condes de Viana,
  45. D. Diogo de Meneses, irmão de D. Pedro de Meneses, da Casa de Cantanhede,
  46. Diogo Serrão, cunhado de Rui de Sousa,
  47. Duarte Dias de Meneses,
  48. Duarte de Melo,
  49. D. Duarte de Meneses, filho de D. Garcia de Meneses,
  50. Duarte de Miranda,
  51. Fr. Estêvão Pinheiro,
  52. Estêvão Soares de Melo,
  53. D. Fernando Mascarenhas,
  54. Fernão Barreto, filho de Belchior Barreto,
  55. Fernão Martins Mascarenhas,
  56. Fernão Rodrigues de Brito,
  57. Fernão de Sousa,
  58. Francisco Barreto, filho de Nuno Rodrigues Barreto,
  59. Francisco Casado de Carvalho,
  60. D. Francisco Coutinho,
  61. Francisco Domingues de Beja, filho de Rodrigo Afonso de Beja,
  62. Francisco Henriques,
  63. Francisco de Melo, filho de Simão de Melo,
  64. D. Francisco de Meneses, filho de D. Fernando de Meneses,
  65. D. Francisco Manuel, filho de D. João Manuel,
  66. D. Francisco de Moura, filho de D. Luiz de Moura,
  67. D. Francisco Pereira,
  68. Francisco Sodré,
  69. Francisco de Távora, coronel do terço do Algarve,
  70. D. Francisco de Vilaverde, filho de D. Pedro de Vilaverde,
  71. Garcia Afonso de Beja, filho de Rodrigo Afonso de Beja,
  72. Garcia de Melo, filho de Simão de Melo,
  73. D. Garcia de Meneses, da casa dos condes de Viana,
  74. Gaspar da Costa, físico-mor do Reino
  75. Gaspar Nunes,
  76. D. Gaspar de Teive,
  77. Gomes Freire de Andrade, de Bobadela,
  78. Gomes de Sotomaior,
  79. D. Gonçalo de Castelo Branco, filho de D. Afonso de Castelo Branco,
  80. Gonçalo Nunes Barreto, alcaide mor de Loulé, filho de Nuno Rodrigues Barreto,
  81. Gregório Sanches de Noronha,
  82. Gregório Sernache, do Porto,
  83. Henrique Correia da Silva, filho de Ambrósio Correia,
  84. Henrique de Figueiredo,
  85. Henrique Henriques de Miranda, alcaide mor de Chaves,
  86. D. Henrique de Meneses, “o Roxo”, filho de D. Diogo de Meneses, da Casa do Louriçal,
  87. D. Henrique de Meneses, filho de D. Francisco de Meneses, da Casa de Tarouca,
  88. D. Henrique Moniz, sobrinho de D. António Moniz,
  89. D. Henrique Telo de Meneses, irmão de D. Jorge Telo de Meneses, pagem do guião,
  90. D. Jaime de Bragança, irmão do Duque de Bragança,
  91. D. João, Jerónimo de Freitas,
  92. D. Jerónimo de Saldanha, filho de D. Luis de Saldanha,
  93. Jerónimo Teles, filho de Fernão Teles, de Santarém,
  94. D. João de Abrantes,
  95. D. João de Almeida, filho de D. Duarte de Almeida,
  96. João Álvares da Cunha,
  97. João Brandão de Almeida,
  98. João de Carvalho Patalim,
  99. D. João de Castelo Branco, filho de D. Simão de Castelo Branco,
  100. D. João Roiz de Castelo Branco, filho de D. Martim Vaz de Castelo Branco
  101. João da Cunha, comendador de Malta,
  102. João da Gama,
  103. João Gomes Cabral,
  104. D. João Henriques,
  105. D. João Manuel,
  106. D. João Mascarenhas, filho de D. Vasco Mascarenhas,
  107. João Mendes, morgado de Oliveira,
  108. João de Mendonça Furtado, antigo Governador da Índia,
  109. D. João de Meneses, filho de D. Manuel de Meneses, da Casa do Lounçal,
  110. D. João de Meneses, filho de D. Pedro de Meneses, Senhor de Cantanhede,
  111. D. João Pereira, filho de D. Francisco Pereira,
  112. D. João de Portugal, filho de D. Francisco de Portugal,
  113. D. João de Portugal, filho de D. Manuel de Portugal,
  114. João Quaresma, filho de Manuel Quaresma Barreto,
  115. D. João de Sá, filho de D. Duarte de Sá,
  116. João da Silva, filho de Lopo Furtado de Mendonça,
  117. João da Silva, filho de Lourenço da Silva, regedor da Justiça,
  118. João da Silveira, de Beja,
  119. João da Silveira, de Évora,
  120. D. João da Silveira, filho do Conde da Sortelha,
  121. Jorge da Costa,
  122. D. Jorge de Faro, primo do Conde de Odemira,
  123. D. Jorge de Lencastre, Duque de Aveiro, e seu primo do mesmo nome,
  124. D. Jorge de Lencastre, primo do Duque de Aveiro e com o mesmo nome que este.
  125. D. Jorge de Melo, de Portalegre,
  126. D. Jorge de Melo Coutinho, de Santarém,
  127. Jorge de Melo da Cunha,
  128. Jorge da Silva, tio de Lourenço da Silva,
  129. D. Jorge da Silva da Gama, filho de D. Duarte da Gama,
  130. Leonel de Lima, filho de Jorge de Lima.
  131. D. Lopo de Alarcão,
  132. Lopo Mendes de Barros,
  133. Lopo de Sousa,
  134. Lopo Vaz de Sequeira,
  135. Lourenço Amado,
  136. Lourenço Guedes,
  137. Lourenço de Lima, filho de Jorge de Lima,
  138. D. Lourenço de Noronha, filho do Conde de Linhares,
  139. Lourenço da Silva, regedor da Justiça,
  140. Lourenço de Sousa, filho de André Salema,
  141. Lucas de Andrade,
  142. Luís de Alcáçova, filho de Pedro de Alcáçova Carneiro,
  143. D. Luís de Almeida, irmão do arcebispo de Lisboa,
  144. D. Jorge de Almeida,
  145. Luís Alvares de Távora, senhor do Mogadouro,
  146. Luís de Castilho,
  147. D. Luís de Castro, filho de D. Álvaro de Castro,
  148. D. Luís Coutinho, Conde do Redondo,
  149. D. Luís Coutinho, cunhado de D. Miguel de Noronha,
  150. D. Luís de Meneses, filho de D. Aleixo de Meneses,
  151. D. Luís de Noronha, alcaide-mor de Monforte,
  152. Manuel Correia Baharem,
  153. Manuel Correia Barreto,
  154. Manuel Côrte-Real,
  155. Manuel Fradique,
  156. D. Manuel de Lacerda, alcaide-mor de Sousel,
  157. Manuel de Mendonça Cação, filho de João de Mendonça Cação,
  158. D. Manuel de Menesesbispo de Coimbra,
  159. Manuel de Miranda,
  160. D. Manuel de Noronha, filho de D. Gomes de Noronha,
  161. D. Manuel de Portugal, filho do conde de Vimioso,
  162. Manuel Quaresma Barreto,
  163. Manuel Rolim,
  164. Manuel de Sousa, aposentador mor,
  165. Manuel de Sousa, filho de André de. Sousa,
  166. Manuel Teles, filho de Fernão Teles, de Santarém,
  167. Martim Afonso de Sousa, filho de Pedro Lopes de Sousa,
  168. Martim Gonçalves,
  169. Martim Gonçalves da Câmara, filho de Luiz Gonçalves de Ataíde,
  170. Martim de Melo Soares1
  171. Martim de Távora,
  172. D. Martinho de Castelo Branco, Senhor de Vila Nova de Portimão,
  173. Mateus de Brito, filho de Lourenço de Brito,
  174. D. Matias de Noronha,
  175. Miguel de Abreu, irmão de Lopo de Abreu,
  176. Miguel Cabral,
  177. D. Miguel de Meneses, filho de D. Manuel de Meneses, da Casa do Louriçal,
  178. Nuno Freire de Andrade, filho de Gomes Freire de Andrade, de Bobadela,
  179. D. Nuno Manuel,
  180. Pedro Alvares de Carvalho, irmão de Francisco Casa do de Carvalho,
  181. Pedro de Carvalho Patalim, filho de João de Carvalho Patalim,
  182. D. Pedro de Castro, alcaide mor de Melgaço,
  183. D. Pedro da Cunha,
  184. Pedro Lopes de Sousa, filho de Martim Afonso de Sousa, governador da Índia,
  185. Pedro Lopes Godinho, filho de Sebastião Lopes Godinho, de César.
  186. D. Pedro Mascarenhas, irmão de D. João Mascarenhas,
  187. Pedro de Mesquita, bailio de Leça,
  188. Pedro Moniz, filho de Bernardo Moniz,
  189. D. Pedro de Noronha, filho do Conde de Linhares,
  190. D. Pedro da Silva, de Elvas,
  191. D. Pedro de Vilaverde,
  192. D. Rodrigo de Castro, da Casa do Torrão,
  193. Rodrigo de Castro, sobrinho de D. Rodrigo de Castro da Casa do Torrão e com o mesmo nome deste.
  194. D. Rodrigo de Melo, filho do Conde de Tentúgal,
  195. D. Rodrigo Lobo, barão de Alvito,
  196. Rui de Figueiredo,
  197. Salvador de Brito, alcaide mor de Alter do Chão,
  198. D. Sancho de Faria,
  199. D. Sancho de Noronha,
  200. Sebastião Gonçalves Pita,
  201. Sebastião de Sá, irmão de Francisco de Sá de Meneses,
  202. Sebastião da Silva, filho de Fernão da Silva,
  203. D. Simão de Meneses, filho de D. Diogo de Meneses, da Casa do Louriçal,
  204. D. Simão de Meneses, filho de D. Rodrigo de Meneses, da mesma casa,
  205. Simão da Veiga,
  206. Tomé da Silva,
  207. Vasco Coutinho,
  208. D. Vasco da Gama, 3.º conde da Vidigueira.


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