sexta-feira, 30 de maio de 2014

MONUMENTOS NACIONAIS: PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA

Palácios e Castelos
PALÁCIO NACIONAL E CONVENTO DE MAFRA
A história e o vídeo de um dos mais belos palácios nacionais
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Fonte: Portugal Glorioso - YouTube
Texto: Português


 

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Mandado construir por D. João V "O MAGNÂNIMO" começou por um modesto projecto para abrigar 109 frades porém, como o ouro de muitos e bons kilates vindos do Brasil começaram a encher os nossos depauperados cofres, o  Rei reuniu-se com o arquitecto Ludovice e, face a tanto cabedal, ambicionaram e planearam uma obra mais grandiosa e imponente.

Há historiadores que nos dizem ser a obra fruto de uma promessa que D.João V fizera no caso da Rainha Dª.Maria Ana de Áustria lhe desse descendência, o que aconteceu com o nascimento da Princesa Dª.Maria Bárbara, mas há ainda outros que asseguram ser a obra feita por via de uma outra promessa relativa a uma doença de que o Rei padecia.

O que é certo, é que a grandiosa obra está lá em Mafra, para deleite de todos os Portugueses e de quem nos visita. Foi iniciada em 17 de Novembro de 1717 e feita em pedra da região, ocupa 38.000 m, com 1.200 divisões, 4.700 portas e janelas e 156 escadas.

Para tão Real Obra, o Magnânimo Rei encomendou esculturas e pinturas a Mestres Italianos e Portugueses e, na Flandres, dois carrilhões, mandados fabricar em Antuérpia e em Liège, com um total de 98 sinos que pesam mais de 200 toneladas e constituem um dos maiores carrilhões históricos do mundo.


Integra ainda um conjunto de seis órgãos históricos na Basílica, uma extraordinária biblioteca do séc. XVIII, com 38000 volumes e um Núcleo Conventual, com um hospital da época.

Saiba mais sobre a biblioteca - aqui
A construção empregou 52 mil trabalhadores e o projecto final acabou por abrigar 330 frades, um palácio real, umas das mais belas bibliotecas da Europa, decorada com mármores preciosos, madeiras exóticas e incontáveis obras de arte. A magnifica basílica foi consagrada no 41.º aniversário do rei, em 22 de Outubro de 1730.

Porque os nossos irmãos brasileiros ainda hoje choram o ouro que veio para Portugal e que tornou possível esta magnífica obra, entre outras, é bom que saibam também que algum desse ouro retornou, porque as melhores mobílias e obras de arte foram levadas para o Brasil, para onde partiu a família real aquando das invasões francesas em 1807.

Durante os últimos reinados da Dinastia de Bragança, o Palácio foi utilizado como residência de caça e dele saiu também em 5 de Outubro de 1910 o último rei D. Manuel II para a praia da Ericeira, onde o seu iate real o conduziu para o exílio.
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Texto baseado nas fontes; Instituto de Museus e da Conservação. Wikipedia.



VÍDEO: PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA



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