domingo, 20 de julho de 2014

O LIVRO DE MELQUISEDEQUE - A HISTÓRIA DOS ANJOS

Gnosticismo
O LIVRO DE MELQUISEDEQUE -  A HISTÓRIA DOS ANJOS
A Terra é palco de uma grande luta entre as trevas e a luz ...!!!
O livro revela a sucessão de acontecimentos, ocorridos no Trono de Deus, antes dos textos Bíblicos do Antigo Testamento, que explicam a origem da vida, a história dos Anjos e o conflito que se originou entre eles e que conduziu à actual guerra na Terra entre os apoiantes da Luz e os das Trevas.

Texto: Português
Áudio: Brasileiro




Trecho do Livro de Melquisedeque, escrito por Diógenes de Oliveira Lopes

Antes que existisse uma estrela a brilhar, antes que houvesse anjos a cantar, já havia um céu, o lar do Eterno, o único Deus.
Perfeito em sabedoria, amor e glória, viveu o Eterno uma eternidade, antes de concretizar o Seu lindo sonho, na criação do Universo.
Os incontáveis seres que compõem a criação foram, todos, idealizados com muito carinho. Desde o íntimo átomo às gigantescas galáxias, tudo mereceu Sua suprema atenção.
Movendo-Se com majestade, iniciou Sua obra de criação. Suas mãos moldaram primeiramente um mundo de luz, e sobre ele uma montanha fulgurante sobre a qual estaria para sempre firmado o trono do Universo. Ao monte sagrado Deus denominou: Sião.
Da base do trono, o Eterno fez jorrar um rio cristalino, para representar a vida que d'Ele fluiria para todas as criaturas.
Como sala do trono, criou um lindo paraíso que se estendia por centenas de quilômetros ao redor do monte Sião. Ao paraíso denominou: Éden.
Ao sul do paraíso, em ambas as margens do rio da vida, foram edificadas numerosas mansões adornadas de pedras preciosas, que se destinavam aos anjos, os ministros do reino da luz.
Circundando o Éden e as mansões angelicais, construiu Deus uma muralha de jaspe luzente, ao longo da qual podiam ser vistos grandes portais de pérolas.
Com alegria, o Eterno contemplou a Capital sonhada. Carinhosamente, o grande Arquiteto a denominou: Jerusalém, a Cidade da Paz.
Deus estava para trazer à existência a primeira criatura racional. Seria um anjo glorioso, de todos o mais honrado. Adornado pelo brilho das pedras preciosas, esse anjo viveria sobre o monte Sião, como representante do Rei dos reis diante do Universo. Com muito amor, o Criador passou a modelar o primogênito dos anjos. Toda sabedoria aplicou ao formá-lo, fazendo-o perfeito. Com ternura concedeu-lhe a vida; o formoso anjo, como que despertando de um profundo sono, abriu os olhos e contemplou a face de seu Autor. Com alegria, o Eterno mostrou-lhe as belezas do paraíso, falando-lhe de Seus planos, que começavam a se concretizar. Ao ser conduzido ao lugar de sua morada, junto ao trono, o príncipe dos anjos ficou agradecido e, com voz melodiosa, entoou seu primeiro cântico de louvor.

Envolvendo o primogênito dos anjos com Seu manto de luz, o Eterno passou a falar-lhe dos princípios que haveriam de reger o reino universal. Leis físicas e morais deveriam ser respeitadas em toda a extensão do governo divino.
As leis morais resumiam-se em dois princípios básicos: amar a Deus sobre todas as coisas e viver na fraternidade com todas as criaturas. Cada criatura racional deveria ser um canal por meio do qual o Eterno pudesse jorrar aos outros vida e luz. Dessa forma, o Universo cresceria em harmonia, felicidade e paz.

Depois de revelar ao formoso anjo as leis de Seu governo, o Eterno confiou-lhe uma missão de grande responsabilidade: seria o protetor daquelas leis, devendo honra-las e revela-las ao Universo prestes a ser criado. Com o coração transbordante de amor a Deus e aos semelhantes, caber-lhe-ia ser um modelo de perfeição: seria Lúcifer, o portador da luz.

O príncipe dos anjos, agradecido por tudo, prostrou-se ante o amoroso Rei, prometendo-Lhe eterna fidelidade.

O Eterno continuou Sua obra de criação, trazendo à existência inumeráveis hostes de anjos, os ministros do reino da luz. A Cidade Santa ficou povoada por essas criaturas radiantes que, felizes e gratas, uniam as vozes em belíssimos cânticos de louvor ao Criador.

Deus traria agora à existência o Universo que, repleto de vida, giraria em torno de Seu trono firmado em Sião. Acompanhado por Seus ministros, partiu para a grandiosa realização.

Depois de contemplar o vazio imenso, o Eterno ergueu as poderosas mãos, ordenando a materialização das multiformes maravilhas que haveriam de compor o Cosmo. Sua ordem, qual trovão, ecoou por todas as partes, fazendo surgir, como que por encanto, galáxias sem conta, repletas de mundos e sóis - paraísos de vida e alegria -, tudo girando harmoniosamente em torno do monte Sião.

Ao presenciarem tão grande feito do supremo Rei, as hostes angelicais prostraram-se, fazendo ecoar pelo espaço iluminado um cântico de triunfo, em saudação à vida. Todo o Universo uniu-se nesse cântico de gratidão, em promessa de eterna fidelidade ao Criador.



DOCUMENTÁRIO

O Livro de Melquisedeque (Fragmentos) parte 1 

Os Livros Apócrifos e Pseudo-Epigráficos sempre foram motivos de intensos e acalorados debates sobre o assunto.
Já foi discutida a sua canonicidade ou não canonicidade, se são de fato livros inspirados ou não.
Dentre os assuntos que se prolongam sobre eles há questões como:

Qual destes livros era utilizado pelos judeus ou pela igreja primitiva ?

Quais deles contém a mensagem do evangelho e quais deles são perversões a esta mensagem ?

Quais partes deles são citadas na Escritura Sagrada ?

Independente de qual for o livro apócrifo : Inspirado ou não, utilizado ou não, contendo a mensagem do evangelho ou não, citado ou não citado na Bíblia. Na maioria das vezes a postura que se tem quanto a estes livros é de desequilíbrio.

Vê-se de uma certa parte de seus leitores uma postura em que aceita-se tudo o que o livro diz sem discernimento algum. E ainda mais quando supostas autoridades determinaram como sendo válidos, acabam legitimando o que não é legitimo.

Já outra postura quanto aos apócrifos é determinar não ler livro apócrifo algum. Uma cultura de medo é incutida na mente das pessoas, em alguns casos chega-se até a fobia. A motivação para tal na maioria das vezes é externa, fazendo com que a pessoa sinta-se segura psicologicamente por ter a aprovação da maioria e ser obediente a voz uniformizadora e emburrecedora que lhe tornará um eterno dependente. A motivação também pode ser individual em casos em que simplesmente, olha-se algo que não entende, ou que não é de acordo com a fé praticada e a partir daí conclui-se de que todos os livros apócrifos não têm nada a ensinar "jogando fora a água suja, joga-se fora também a bacia e o bebê que estava dentro".

Os livros apócrifos e pseudo-epigráficos, exigem sensatez no estrito sentido da palavra para avaliação de sua mensagem, há que ter bastante prudência para não sair falando o que o livro não falou, ou cego pelo determinismo dogmático omitir algo de belo e precioso contido no livro apenas porque em algum pequeno detalhe não concorda com o que aprendeu de terceiros.

Para quem os aprecia, sabe-se que seu valor imenso!!!

Para quem aprecia a Bíblia, sabe que são os livros mais próximos dela. Além de conteúdo histórico.

E que trazem diversas lições de vida, amor e fé!!! E também de luz para aqueles que querem compreender aquilo que ainda estava para si obscuro.

Como qualquer outro livro, na mão errada pode se tornar danoso, mas para aqueles que tem as faculdades exercitadas para julgar não somente o bem, mas também o mal(Hb 5:14) torna-se grande instrumento de exercício de discernimento e mais ainda, para uma compreensão completa de fatos, vistas e pensadas apenas por si mesmos.

 

 



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