sexta-feira, 4 de julho de 2014

GUERRA DO ULTRAMAR : MOÇAMBIQUE - MASSACRE DO WIRYAMU :

Guerra do Ultramar
MOÇAMBIQUE - MASSACRE DO WIRYAMU
Um episódio negro da guerra do ultramar, que ainda hoje após tantos anos, continua mal explicado. Contam-se muitas histórias acerca do sucedido, mas parece haver uma grande diferença entre o que os relatórios disseram e o que realmente sucedeu. Apesar de ter havido demasiadas mortes, a ação das nossas tropas parece ter sido empolada e aproveitada pelos Ingleses, que mais uma vez tentavam defender os seus interesses em África denegrindo Portugal, e pelos então grupos de contestação ao Fascismo, para embaraçar o Governo de Marcelo Caetano. Numa visita oficial que o Governo Português fez a Inglaterra, e que era fundamental para conseguirmos quebrar o isolamento que o Governo Português se encontrava, a comitiva Portuguesa sofreu a maior ação de contestação á presença Portuguesa em África, até hoje, organizada por alguns Partidos Políticos, princípalmente pelo Partido Socialista, conforme se pode ver nas imagens. O suposto Massacre foi convenientemente trazido a público por um jornal Inglês, baseadas nas declarações de um Padre Irlandês e de alguns supostos Missionários Espanhois, que referiam que os nossos comandos haviam assassinado cerca de 400 camponeses, incluindo mulheres e crianças. Foi convocada uma conferênça de Imprensa, onde aparecia Mário Soares junto com esse Padre Irlandês, denegrindo os nossos soldados e governo e tentando negar que o facto de denunciar o massacre aquando da visita oficial de Marcelo Caetano à Inglatera foi simpls coincidência e que não se tratava de uma tentativa de embaraçar o Governo Português, prejudicando assim a Nação. As versões do sucedido são inúmeras e nunca coíncidem umas com as outras. O facto é que as tropas Portuguesas sofreram uma forte emboscada perto do local onde se deu o massacre, sinal de que não haveria apenas camponeses inocentes nessa aldeia.Outro factoé que houve muitas mortes, demasiadas.
O soldado Português dos Comandos que dirigiu essa operação, regressa a Àfrica, após todos estes anos, para tentar perceber o que se passou e pedir desculpa à população pelas mortes causadas pelos comandos. Uma prova de que os nossos soldados não eram os assassinos sanguinários que "outros" sem escrúpulos tentaram difamar. De qualquer forma, houve muitas mortes, demasiadas, como em todas as guerras, e as victimas princípais, são sempre o povo pacífico civil.

Fonte: SIC
Género: Grande Reportagem
Áudio: Português


 

Sem comentários:

Enviar um comentário