A IMPACTANTE HISTÓRIA DA IRMÃ MARIA DE JESUS DE ÁGREDA - A DAMA AZUL
Revelo-lhe hoje a impressionante história desta freira Espanhola que está repleta de fenómenos divinos e espirituais e até físicos. Um personagem que está ligado à história do Continente Americano e que reporta ao século XVII. Tavez o fenómeno mais impactante a ela ligado, seja o do dom da Bilocação (presença em vários sítios simultâneamente) sendo que diversas tribos Índias Norte Americanas, como os Sioux, Apache e outros afirmaram ter tido contactos com a Freira, trocando objectos e tocando-a, enquanto esta estava enclausurada no convento onde passou toda a sua vida em Ágreda - Espanha.
Através da entrevista que aqui deixo ao escritor e jornalista Espanhol Javier Sierra, pode ficar a conhecer melhor esta história real, a propósito da sua última obra a Dama de Azul, que narra a história da referida freira a Irmã Maria de Jesus de Ágreda, que ficaria conhecida como a Dama Azul. Uma freira que se tornou conselheira do Rei Filipe IV de Espanha (III de Portugal) a pedido dele, para entrar em contacto com seu filho falecido, pelo que se depreende por esse episódio, os dons extraordinários que ela possuía.
Texto: Português e Castelhano
Áudio: Castelhano
Fonte: YouTube - Wikipédia
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O ESCRITOR JAVIER SIERRA CONTA A HISTÓRIA DA DAMA AZUL
IMAGENS DA IRMÃ MARIA DE JESUS DE ÁGREDA
Maria de Jesus de Ágreda
Venerável Maria de Jesus de Ágreda | |
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Retrato da Madre Maria de Jesus de Ágreda | |
Venerável | |
Nascimento | 2 de Abril de 1602 em Ágreda |
Morte | 24 de Maio de 1665 em Ágreda |
Veneração por | Igreja Católica (e de modo particular na Província de Sória e em toda a Espanha) |
Principaltemplo | Convento de la Concepción,Ágreda, Espanha |
Portal dos Santos |
Parte de uma série sobre |
Misticismo cristão |
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A Venerável Maria de Jesus de Ágreda (2 de Abril de 1602 — 24 de Maio de 1665), nascida Maria Fernández Coronel y Arana, foi uma religiosa abadessa de Ágreda, cidade situada na província espanhola de Sória, tendo nascido e falecido nessa mesma localidade. Além de monja da Ordem da Imaculada Conceição, foi ainda uma importante escritora mística espanhola.
Biografia
A Madre Maria de Jesus de Ágreda cedo ganhou fama de santa pelas suas sucessivas penitências e mortificações corporais e foi, inclusive, processada pela Inquisição devido às revelações místicas que afirmava receber da Santíssima Virgem Maria.
Entre os anos de 1643 e 1665 manteve uma continuada troca de correspondência com o Rei Filipe IV, de quem se tornou conselheira para os assuntos de Estado. Em 1627, com apenas 25 anos de idade, foi nomeada abadessa do convento franciscano de Ágreda (fundado pelos seus próprios pais). Nos anos seguintes, alegadamente terá recebido diversas aparições de Nossa Senhora e das quais resultaram as inúmeras revelações que acabou por publicar na sua famosa obra "Cidade Mística de Deus"[1] .
Alegou-se que teria o dom da bilocação, surgindo mesmo em algumas pinturas feitas por missionários franciscanos e por indígenas de vários países. No entanto, sabe-se que nunca abandonou o seu convento em Espanha.
Em 1673 iniciou-se o seu processo de beatificação, tendo chegado a ser declarada Venerável pelo Papa Clemente X. Passados quase quatrocentos anos após a sua morte, o seu corpo continua incorrupto e encontra-se exposto na Igreja do Convento de Ágreda.
Obra
De natureza ascética e mística, a sua obra é composta por escritos que defendem a evolução da vida espiritual e a castidade absoluta. Dos diversos livros que escreveu, os mais célebres foram, sem dúvida, os volumes da "Cidade Mística de Deus" (que inicialmente fora proibida pela Inquisição e, mais tarde, permitida para divulgação). Essa obra conta já com mais de 173 edições em diferentes línguas e com imprimatur de bispos católicos.
Entre a sua bibliografia constam:
- "Escala ascética";
- "Exercícios quotidianos e doutrina para fazer obras com maior perfeição";
- "Conceitos e suspiros do coração para alcançar o verdadeiro objectivo de agradar o Esposo e Senhor".
- "Cidade Mística de Deus";
- "Correspondência privada com Filipe IV".
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