segunda-feira, 29 de setembro de 2014

GRANDES DESCOBRIDORES: CAPITÃO JAMES COOK

Personagens históricos
GRANDES DESCOBRIDORES - O CAPITÃO JAMES COOK
Dois séculos e meio depois das suas aventuras, muita gente ouviu falar do Capitão Cook, mas muito poucos sabem a sua verdadeira história. Aqui tem revelada toda a história e aventuras do Capitão James Cook no seu barco Endeavour, que por certo, nem sequer era Capitão mas sim Tenente. Primeiro poderá assistir a um excelente documentário da BBC - "A aventura do Capitão Cook" complementado depois com informação histórica.

Texto: Português
Áudio: Castelhano
Fontes: BBC - YouTube - Wikipédia


* DOCUMENTÁRIO: VIAGENS DE DESCOBRIMENTO - A AVENTURA DO CAPITÃO COOK.





* HISTÓRIA DO CAPITÃO JAMES COOK:

James Cook


James Cook
FRS RN
Retrato do capitão James Cook,
por Nathaniel Dance (~1775).
  
Nascimento 27 de outubro de 1728
Marton, North Yorkshire
Morte 14 de fevereiro de 1779 (50 anos)
Kealakekua, Havaí
Nacionalidade Reino Unido Britânico
Ocupação Explorador, navegador e cartógrafo
Prêmios Medalha Copley (1776)
Assinatura
James Cook Signature.svg
James Cook (Marton, 27 de outubro de 1728Kealakekua, 14 de fevereiro de 1779) foi um explorador, navegador e cartógrafo inglês tendo depois alçado a patente de O capitão na Marinha Real Britânica. Cook foi o primeiro a mapear Terra Nova antes de fazer três viagens para o Oceano Pacífico durante a qual ele conseguiu o primeiro contacto europeu com a costa leste da Austrália e o Arquipélago do Havaí, bem como a primeira circumnavegação registrada da Nova Zelândia.
James Cook entrou na marinha mercante britânica quando era adolescente e ingressou na Marinha Real em 1755. Ele participou da Guerra dos Sete Anos, e posteriormente estudou e mapeou grande parte da entrada do Rio São Lourenço durante o cerco de Quebec. Isso permitiu que General Wolfe fizesse o seu famoso ataque nas Planícies de Abraão, e ajudou a levar Cook à atenção da Admiralty e Royal Society. Esta notícia veio em um momento crucial, tanto na sua carreira pessoal e na direção das explorações ultramarinhas britânicas, e levou o seu cargo em 1766 como comandante da HM Bark Endeavour para a primeira das três viagens do Pacífico.
Cook cartografou muitas áreas e registrou várias ilhas e zonas costeiras nos mapas europeus pela primeira vez. Seus resultados podem ser atribuídos a uma combinação de navegação, superior levantamento cartográfico e competências, a coragem em explorar locais perigosos para confirmar os factos (por exemplo, a imersão no Círculo Polar Antártico repetidamente e explorar ao redor da Grande Barreira de Coral), uma capacidade de conduzir os homens em condições adversas, e ousadia, tanto em relação à medida da sua exploração e sua vontade de ultrapassar as instruções dadas a ele pelo Admiralty .
No seu livro "Colapso" (2005), o biólogo e biogeógrafo Jared Diamond (E.U.A) cita um registro feito por Cook em que o capitão descreve uma breve visita à ilha de Páscoa, em 1744. "Pequenos, magros, tímidos e miseráveis", foi como Cook descreveu os insulares, que já enfrentavam um forte problema ambiental.
Cook morreu na baía havaiana de Kealakekua em 1779, em uma luta com os nativos durante a sua terceira viagem exploratória na região do Pacífico. A casa de Cook na Inglaterra é hoje um memorial. Cook é considerado o pai da Oceania.

Primeiros anos

James Cook nasceu na vila de Marton em Yorkshire, hoje pertencente a um subúrbio da cidade de Middlesbrough. Cook foi baptizado na igreja local de St. Cuthbert's, em cujo registro pode-se hoje ver o seu nome. Cook foi o segundo dos oito filhos de James Cook, um trabalhador de fazenda escocês, e sua esposa natural do local Grace Pace de Thornaby-on-Tees. Em 1736, a sua família mudou para a fazenda Airey Holme em Great Ayton, onde o patrão do seu pai, Thomas Skottowe pagou para ele frequentar a escola local (agora um museu). Em 1741, após 5 anos de escolaridade, ele começou a trabalhar para o seu pai, que havia sido promovido a gerente de fazenda. Para lazer iria subir uma colina, Roseberry Topping, aproveitando a oportunidade para a solidão. Cook's Cottage. a última casa de seus pais, que parece que ele visitou, está agora em Melbourne, tendo sido transferida a partir da Inglaterra e reagrupados tijolo por tijolo em 1934 .
Em 1745, aos 16 anos, Cook mudou-se em 32 km para a aldeia piscatória de Staithes para ser aprendiz de vendedor em uma mercearia de William Sanderson. Historiadores têm especulado que foi ali onde Cook sentiu a primeira atração do mar, enquanto olhava para fora da vitrine2 .
Após 18 meses, não tendo sido aprovado para o trabalho de loja, Cook viajou para a vizinha cidade portuária de Whitby para ser apresentado a uns amigos de Sanderson, Henry e John Walker. Os Walkers eram proeminentes armadores locais e Quakers, e estavam no comércio de carvão. Cook foi aprendiz em sua pequena frota de navios que operavam no transporte de carvão ao longo da costa inglesa. A sua primeira missão foi a bordo do cargueiro Freelove, e ele passou vários anos nesta rota de cabotagem bem como em várias outras entre o rio Tyne e Londres.
Como parte dessa aprendizagem, Cook aplicou-se ao estudo de álgebra, geometria, trigonometria, navegação e astronomia, todas as competências que seriam necessárias no futuro para comandar um navio próprio.
Após seus três anos de aprendizagem concluídos, Cook começou a trabalhar no comércio naval no Mar Báltico. Ele rapidamente progrediu através das fileiras da marinha mercante, começando com a sua promoção em 1752 a Mate (funcionário encarregado de navegação) a bordo do Collier cargueiro Amizade. Em 1755, dentro de um mês, ao lhe ser oferecido o comando deste navio, voluntaria-se para a marinha e é recrutado para o que viria a ser a Guerra dos Sete Anos. Apesar da necessidade de reiniciar na parte inferior da hierarquia naval, Cook iria avançar mais rapidamente sua carreira em serviço militar, e entrou na Marinha em Wapping em 7 de junho de 1755 .

Viagens e expedições

Em 1768, no navio HMS Endeavour, Cook foi o comandante escolhido para levar os membros da Royal Society ao Taiti, para observar o trânsito de Vênus, na primeira expedição científica pelo Pacífico. O astrônomo encarregado da observação do evento, Charles Green, faleceu durante a viagem, quando o navio passava por Batávia (antigo nome de Jacarta, capital da Indonésia)1 . Cook esteve em novembro de 1768 no Rio de Janeiro, mas os tripulantes não receberam permissão para aportar, ficando reclusos nas embarcações e sob vigia das autoridades portuguesas. O famoso naturalista Joseph Banks, que participava da expedição, teve momentos fortuitos e conseguiu recolher 320 espécies vegetais nos arredores da cidade, segundo o livro de John Hawkesworth, "An account of the voyages undertaken by the order of his Present Majesty for Making Discoveries", Londres 1773. As autoridades locais negavam a permanência de estrangeiros na colônia e o francês Louis Antoine de Bougainville enfrentou obstáculos semelhantes quando visitou o Rio de Janeiro.

O Resolution e a circunavegação

Após o sucesso da expedição científica, Cook prosseguiu com objectivos de exploração. Durante a viagem, descobre o arquipélago que batiza de Ilhas Sociedade, na Polinésia Francesa, e mapeia toda a Nova Zelândia. No regresso, descobre a costa ocidental da Austrália.1
Em 1772, Cook parte para nova circunavegação ao comando das naus Resolution e Adventure. Durante esta viagem chega à mais baixa latitude ao sul alcançada até então (70°10''S), cruzando pela primeira vez o Círculo Polar Antártico. Esta viagem resultou na descoberta das Ilhas Cook.

Excertos de rotas de viagens de James Cook
 
Em 1776, com os navios Resolution e Discovery, Cook parte para a missão que seria a sua última e descobre o arquipélago do Havaí, que chama de Sandwich. Costeia a América e atravessa o estreito de Bering, chegando ao Ártico. No regresso ao Havaí, é morto pelos nativos ao voltar a Kealakekua para consertar o mastro do Resolution.7 .

Capitão Cook sendo apunhalado no fim do Makahiki
 
Cook ficou conhecido pela preocupação com a saúde e a alimentação de sua tripulação. Em sua primeira viagem, nenhum membro da tripulação morre de escorbuto, doença causada pela falta de ácido ascórbico (vitamina C) no organismo e responsável pela morte de muitos marinheiros até o século XVIII.
Cquote1.svg A ambição me leva a ir não só mais longe do que qualquer outro homem antes de mim já foi, mas até tão longe quanto creio ser possível a um homem ir. Cquote2.svg
- O diário do comandante James

TALIBANS - BREVE HISTÓRIA E FILOSOFIA DO MOVIMENTO

Documentário 
TALIBANS - BREVE HISTÓRIA E FILOSOFIA DO MOVIMENTO
Um movimento que se dedicava ao estudo da religião e que pelas circunstâncias se fez com o poder, espalhando e impondo as suas visões fundamentalistas do Islamismo, num autêntico reino de terror.
Aqui tem revelada a história e acontecimentos, que tornaram possível tal ascensão, assim como a guerra feita para os derrubar.

Texto: Português / Castelhano
Áudio: Castelhano
Fonte: The History Channel - YouTube - Wikipédia


* O DOCUMENTÁRIO:

El presente documental, tomado de la serie Informes clasificados de History Channel (cuyo nombre original es EL TALIBÁN) , describe la forma como surgió y accedió al poder el grupo talibán en Afganistán a mediados de los 90. Sin embargo, en una síntesis histórica muy bien elaborada, nos describe el vínculo existente entre la invasión soviética a Afganistán durante la década de los 80, la financiación de la CÍA a los grupos extremistas islámicos que decidieron enfrentar al ejército soviético - entre quienes militaba un joven multimillonario saudíe conocido como Osama Bin Laden- y el subsiguiente "abandono" del país por parte de Estados Unidos, luego de la retirada de los rusos a comienzos de 1989.

Posterormente nos relatan brevemente la guerra civil que se desarrolló en el país en la primera parte de la década de los 90, de la cual resultó victorioso el grupo ultraortodoxo talibán.

Finalmente, el documental nos muestra la caída del régimen talibán a fines de 2001 y la forma como esto está directamente relacionado con los atentados de las torres gemelas.

Espero que disfruten el valioso material que contiene este documental, que sin duda contribuirá a una mayor comprensión del complejo mundo musulmán y de las consecuencias imprevistas que genera la política exterior de las grandes potencias en ciertas zonas del planeta.







* BREVE HISTORIAL:


Taliban
.




Bandeira do Talibã, com a chahada ou profissão de fé dos muçulmanos

Guarda de fronteira do Talibã em Torkham, no Afeganistão, em 2001
O Taliban (também transliterado Taleban, Talibã ou Talebã, do pachto: طالبان, transl. ṭālibān, "estudantes") é um movimento fundamentalista islâmico nacionalista que se difundiu no Paquistão e, sobretudo, no Afeganistão, a partir de 1994 e que, efetivamente, governou o Afeganistão entre 1996 e 2001, apesar de seu governo ter sido reconhecido por apenas três países: Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Paquistão. Seus membros mais influentes, incluindo seu líder, Mohammed Omar, eram simplesmente ulema (isto é, alunos e universitários) em suas vilas natais. O movimento desenvolveu-se entre membros da etnia pachtun, porém também incluía muitos voluntários não afegãos do mundo árabe, assim como de países da Eurásia e do Sul e Sudeste da Ásia.
É, oficialmente, considerado como organização terrorista pela Rússia , pela União Europeia e pelos Estados Unidos.

O movimento

Como um movimento político e militar contra a invasão soviética do Afeganistão, os talibãs são conhecidos por terem-se feitos portadores do ideal político-religioso de recuperar todos os principais aspectos do Islã(cultural, social, jurídico e económico), com a criação de um Estado teocrático.
Durante a invasão soviética do Afeganistão (1979-1989), o governo dos Estados Unidos, através da chamada Operação Ciclone, nome em código do programa da CIA, armou os mujahidins do Afeganistão.[carece de fontes] Foi uma das mais longas e dispendiosas operações da CIA jamais realizadas. 2 Entre 1987 e 1989, os serviços secretos do Paquistão (ISI) e a CIA operavam juntas, armando as milícias talibãs que combatiam as tropas soviéticas.


Territórios controlados pelas partes em conflito em 1996: em amarelo território sob controle do Talibã
Depois que os vários grupos de resistência contra a ocupação soviética tomaram Cabul e estabelecem um governo marcado por lutas internas e guerras civis, o Talibã surgiu como uma alternativa caracterizada pela predominância pachtun e pelo rigor religioso extremo, criando na população expectativas de que acabaria com o constante estado de guerra interno e com os abusos dos senhores da guerra. Controlando noventa por cento do Afeganistão por cinco anos, o regime talibã, que se chamava o "Emirado Islâmico do Afeganistão", ganhou o reconhecimento diplomático de apenas três países: Paquistão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Tinha, como objetivo declarado, impor a lei islâmica e alcançar um estado de paz.
Muitos membros do grupo Talibã cresceram em campos de refugiados no Paquistão e foram educados em madraças, onde também aprenderam táticas de guerrilha e prepararam a tomada de Cabul.
Subiram ao poder depois de derrotar o presidente Burhanuddin Rabbani e seu chefe militar, Ahmad Shah Massoud, tendo a capital, Cabul, em 1996. Depois de ocupar a capital, assassinaram o ex-presidente comunista Mohammad Najibullah e seu irmão.


Talibãs em Herat em Julho de 2001
Depois de implementar um rigoroso regime islâmico e surpreender o mundo com algumas ações mais extremas, procederam a destruição dos Budas de Bamiyan (Patrimônio da Humanidade), que, depois de sobreviver quase intactos durante 1 500 anos, foram destruídos com dinamite e disparos de tanques. Em março de 2001, os dois maiores Budas foram demolidos em alguns meses de bombardeio pesado. O governo islâmico do Talibã criticou a UNESCO e as ONGs do exterior pela doação recursos para reparar essas estátuas quando haveriam muitos problemas urgentes no Afeganistão, [carece de fontes] e decretou que as estátuas eram ídolos e, portanto, contrárias ao Alcorão.
A mídia informou que o Talibã deu refúgio a Osama bin Laden. Após o ataque terrorista às Torres Gêmeas em Nova York, as forças dos Estados Unidos argumentaram que, como o Afeganistão teria decidido não entregar Bin Laden, o país seria atacado. Assim, derrubou-se o regime talibã e favoreceu-se, com o apoio de outros países, a instalação do governo liderado por Hamid Karzai.
A facilidade da derrubada do Talibã levou à tentação dos Estados Unidos de invadir o Iraque, um país designado como parte do chamado "Eixo do Mal", pelo presidente estadunidense George W. Bush. No entanto, após a invasão do Iraque e a posterior estagnação do sucesso internacional das forças de ocupação no Iraque, o Talebã recuperou a força, obteve um certo nível de controle político e aceitação na região de fronteira com o Paquistão e iniciou uma insurgência contra os Estados Unidos e contra o governo afegão constituído após as eleições gerais. Assim, passou a utilizar os mesmos métodos da resistência no Iraque, incluindo emboscadas e atentados suicidas contra as tropas ali estacionadas dos países europeus e dos Estados Unidos.
O Talibã tem se reagrupado desde 2004 e revivido como um movimento de insurgência forte, regido pelos Pashtuns locais e empreendendo uma guerra de guerrilha contra os governos do Afeganistão, do Paquistão e as tropas da OTAN, lideradas pela Força Internacional de Assistência para Segurança (ISAF).4 O movimento é composto principalmente por membros pertencentes a tribos da etnia pashtun, 5 juntamente com voluntários de países islâmicos próximos como uzbeques, tadjiques, chechenos, árabes, punjabis e outros. .6 7 8 Opera no Afeganistão e Paquistão, sobretudo em torno das regiões da Linha Durand. Os Estados Unidos afirmam que a sua sede é em Quetta (ou nas proximidades), no Paquistão e que o Paquistão e o Irã fornecem apoio ao grupo 9 10 11 12 , apesar de ambas as nações negarem isso. .13 14
O mulá Mohammed Omar, na clandestinidade, lidera o movimento. 15 Os comandantes originais de Omar foram "uma mistura de ex-comandantes de pequenas unidades militares e professores de madraça",16 enquanto que a sua linha de soldados é composta, principalmente, por refugiados afegãos que estudaram em escolas religiosas islâmicas no Paquistão. Os talibãs receberam um treinamento valioso, suprimentos e armas do governo paquistanês, em especial do Inter-Services Intelligence (ISI), 17 e muitos recrutas das madraças dos refugiados afegãos no Paquistão, principalmente aqueles estabelecidos pelo Jamiat Ulema-e-Islam (JUI).18

Cultura

Nas línguas faladas no Afeganistão (o persa moderno e o afegão), talibã significa "estudantes", palavra emprestada da língua árabe. Os talibãs pertencem ao movimento islâmico sunita Deobandi, que enfatiza a piedade, a austeridade e as obrigações familiares. Este movimento emergiu em áreas de etnia pashtun.

Vida sob o governo taliban

Algumas atividades que foram banidas do Afeganistão durante o regime Talibã:
  • leitura de alguns livros
  • portar câmeras sem licença
  • cinema, televisão, uso de videocassetes (considerados decadentes e promotores da pornografia ou de ideias não muçulmanas)
  • uso de internet
  • música
  • artes (pinturas, estátuas e esculturas de outras religiões)
  • as mulheres só podiam sair acompanhadas de um homem
  • empinar pipas (considerado perda de tempo, além de serem usadas em rituais hindus)
  • fotografar mulheres e exibir tais fotografias
  • plantio de ópio
  • rinha de cães
  • previsão do tempo
  • marinar

Lei islâmica

Ópio

Apesar de o regime talibã ter banido o cultivo de papoulas de ópio em fins de 1997, estima-se que o seu cultivo tenha crescido e que, em 2000, fosse responsável por 72% da produção mundial. A maior parte do ópio afegão é vendida na Europa. O cultivo de papoulas cresceu com a queda do regime talibã.

Mulheres

O regime talibã impedia as mulheres de trabalhar e tinha regras rígidas sobre a educação feminina. Em alguns casos, as mulheres eram impedidas de terem acesso a hospitais públicos para que não fossem tratadas por médicos ou enfermeiros homens. As mulheres não podiam sair de casa sem acompanhantes homens e saíam somente pela porta de trás do ônibus. As mulheres que eram viúvas ou que não possuíam filhos não eram consideradas pessoas pelo estado e muitas vezes enfrentavam a fome.

Outras religiões


Estátua de Buda em Bamyan, antes de sua destruição pelos talibãs
Em março de 2001, o Talibã ordenou a destruição de duas gigantescas estátuas de Buda em Bamiyan: uma, com 38 metros de altura e 1 800 anos de idade e outra, com 52 metros de altura e 1 500 anos de idade. O ato foi condenado pela UNESCO e por vários outros países do mundo, incluindo o Irã.
Em face de conflitos com anciões de religião hinduísta, que, frequentemente, eram confundidos com islâmicos que haviam desrespeitado a ordem de não rasparem as barbas, os talibãs decretaram, em maio de 2001, que os hindus e membros de outras religiões usassem um símbolo amarelo como identificação. Esta ordem foi, posteriormente, modificada em junho para obrigar os hindus a usarem uma carteira de identidade especial. O ato de empinar pipas, presente em alguns rituais hindus, foi banido por ser considerado perda de tempo.
As conversões de islâmicos a outras religiões foram banidas (o afegão era punido com a morte e o estrangeiro, expulso).

Relacionamento com Osama Bin Laden

Em 1996, o saudita Osama bin Laden mudou-se para o Afeganistão a convite da Aliança do Norte. Segundo o governo estadunidense, quando os talibãs chegaram ao poder, a organização Al Qaeda de Bin Laden aliou-se a eles.
Em resposta aos atentados de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos e seus aliados invadiram o Afeganistão à caça de Osama Bin Laden, que estaria refugiado no país, sob a proteção do regime talibã. A missão, contudo, não alcançou seu objetivo.
Apenas em 2011, dez anos após o ataque de 11 de setembro, Osama Bin Laden foi assassinado no Paquistão por soldados estadunidenses. A operação já estava sendo planejada desde setembro de 2010 pelo governo estadunidense: o presidente Barack Obama já havia se reunido cinco vezes com a cúpula do serviço de inteligência estadunidense para organizar a operação de resgate e captura do terrorista. Mas, apesar da morte de Bin Laden, a Al Qaeda não teria terminado.

domingo, 28 de setembro de 2014

AMEAÇA ALIENÍGENA SECRETA & SOCIEDADES SECRETAS

Teorias da Conspiração
AMEAÇA ALIENÍGENA SECRETA & SOCIEDADES SECRETAS
Teorias da conspiração é o novo apartado do Blog Revelações, que vai apresentar indícios de que pode haver uma realidade bem oculta que se nos tem escondido.
Nesta 1ª publicação, tem reveladas algumas informações no mínimo inquietantes, acerca da relação entre extraterrestres e homens. Possíveis pactos, bases secretas, desaparecimentos misteriosos, experiências e projectos secretos, com a revelação de alguns documentos classificados. Mas qual seria o objectivo de se manter tudo isto em segredo ? Algumas pessoas resolveram romper o silêncio e revelarem o que se esconde por detrás de tudo isto.
Na segunda parte poderá ver reveladas as principais 10 organizações mais enigmáticas e secretas e quais as suas actividades, rituais e objectivos. Prepare-se para saber qual é a principal sociedade secreta e alguns dos seus mais emblemáticos membros. 
E se a história que nos ensinaram fosse ligeiramente diferente ...???

Áudio: Castelhano
Fonte: Odisea - YouTube


* DOCUMENTÁRIO ATAQUE ALIENÍGENA SECRETO & SOCIEDADES SECRETAS:

CLICKE AQUI PARA VER DOCUMENTÁRIO



Corpo de Alien resgatado em Roswell 



THE GIFT - O PRESENTE

Cinema
THE GIFT - O PRESENTE

Max, um jovem engenheiro de computação,recebe um pacote vindo de um remetente desconhecido.Lá dentro, ele encontra um celular de última geração, muito mais moderno do que a maior parte dos modelos disponíveis no mercado.Logo ele começa a receber estranhas e enigmáticas mensagens.Tudo parece estranho e maravilhoso, já que Max tem ganhado bastante ao seguir as dicas. Max terá que descobrir o que está de fato acontecendo, antes que o FBI coloque suas mãos nele.

Actores: Shane West; Ed Burns; Ving Rhames
Nacionalidade: USA
Ano: 2006
Áudio: Brasileiro


 

sábado, 27 de setembro de 2014

D. JOÃO II DE PORTUGAL - O PRÍNCIPE PERFEITO

História de Portugal
D. JOÃO II DE PORTUGAL - O PRÍNCIPE PERFEITO
Um dos melhores  monarcas que o nosso País teve, embora seja uma personagem polémica e discutida, que governou numa conjuntura bastante difícil e que fez com que tivesse de adoptar decisões difíceis e ter pulso forte. 
Aqui tem revelada toda a história deste Rei Português, com os seus antecedentes, conspirações e planos.

Texto: Português

Áudio: Português
Fontes: RTP - YouTube - Wikipédia







João II de Portugal


Dom João II
Armoires portugal 1385.svg
Rei de Portugal
Governo
Reinado29 de agosto de 1481 —
25 de outubro de 1495
Coroação31 de Agosto de 1481Sintra
ConsorteLeonor de Viseu
AntecessorAfonso V
HerdeiroAfonso (filho)
Manuel I (primo)
SucessorManuel I
DinastiaAvis
TítulosO Príncipe Perfeito
Vida
Nascimento3 de Março de 1455
LisboaPortugal
Morte25 de Outubro de 1495 (40 anos)
AlvorPortugal
SepultamentoMosteiro da BatalhaBatalha
FilhosAfonso de PortugalJorge de Lancastre, Brites
PaiAfonso V
MãeIsabel de Portugal
João II de Portugal (Lisboa3 de maio de 1455 – Alvor25 de outubro de 1495) foi o décimo-terceiro Rei de Portugal, cognominado O Príncipe Perfeito pela forma como exerceu o poder. Filho do rei Afonso V de Portugal, acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro na tomada de Arzila. Enquanto Afonso V enfrentava os castelhanos, o príncipe assumiu a direcção da expansão marítima portuguesa iniciada pelo seu tio-avô Infante D. Henrique.
Dom João II de Portugal sucedeu ao seu pai após a sua abdicação em 1477, mas só ascendeu ao trono após a sua morte, em 1481. Concentrou então o poder em si, retirando-o à aristocracia. Nas conspirações que se seguiram suprimiu o poder da casa de Bragança e apunhalou pelas suas próprias mãos o seu primo Diogo, Duque de Viseu. Governando desde então sem oposição, João II foi um grande defensor da política de exploração atlântica, dando prioridade à busca de um caminho marítimo para a Índia. Após ordenar as viagens de Bartolomeu Dias e de Pêro da Covilhã, foi João II que delineou o projecto da primeira viagem.
O seu único herdeiro, o príncipe Afonso de Portugal estava prometido desde a infância a Isabel de Aragão e Castela, ameaçando herdar os tronos de Castela e Aragão. Contudo o jovem príncipe morreu numa misteriosa queda em 1491 e durante o resto da sua vida D. João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo Jorge de Lancastre. Em 1494, na sequência da viagem de Cristóvão Colombo, que recusara, D. João II negociou o Tratado de Tordesilhas com os reis católicos. Morreu no ano seguinte sem herdeiros legítimos, tendo escolhido para sucessor o duque de Beja, seu primo direito e cunhado, que viria a ascender ao trono como Manuel I de Portugal.

Antes do trono

João II de Portugal nasceu no Paço das Alcáçovas, no Castelo de São Jorge. Era filho do rei Afonso V de Portugal e deIsabel de Coimbra, princesa de Portugal. João II sucedeu ao seu pai após a sua abdicação, em 1477; no entanto, D. Afonso V retornou e logo João lhe devolveu o poder, e só se tornou de novo rei após a sua morte em 1481. Como príncipe, João II acompanhou o seu pai nas campanhas em África e foi armado cavaleiro por D. Afonso V, depois da tomada de Arzila a 21 de agosto de 1471, junto ao corpo do conde de Marialva, perecido nessa batalha. No início desse ano, a 22 de janeiro, em Setúbal, desposou Leonor de Viseu, princesa de Portugal e sua prima direita, filha do infante Fernando. Fruto desta união, nasce em 1475 o infante Afonso.
Em 1474 assumiu a direcção da política da expansão enquanto Afonso V travava luta com os castelhanos e, a 25 de abril do ano seguinte, assumiu a regência do reino que, por ir socorrer o pai a Espanha, passara para o encargo de Leonor. Participou, a 2 de março, na batalha de Toro.

A época das conspirações e da morte dos conspiradores

Desde jovem que João não era popular junto dos pares do reino, visto que parecia ser imune a influência externa e desprezava a intriga. Os nobres poderosos, nomeadamente Fernando IIduque de Bragança, tinham medo da sua governação e, assim que ganhou as rédeas do país, João provou que tinham razão para isso.
Depois da sua ascensão ao trono, o monarca tomou uma série de medidas com vista a retirar poder à aristocracia e a concentrá-lo em si próprio. Imediatamente, começaram as conspirações mas inicialmente o rei adoptou uma posição de mero observador. Cartas de reclamação e pedidos de intervenção foram trocadas entre oduque de Bragança e os reis católicos de Espanha. O escrivão de sua Fazenda em Vila Viçosa e um mensageiro, entregaram ao rei correspondência comprometedora com os Reis Católicos em 1483. Foi o próprio monarca quem prendeu o duque de Bragança, ao fim de uma conversa a sós, em Évora. Foi julgado ao longo de 22 dias, em uma sala revestida de tapetes, à volta de uma mesa onde se encontravam 21 juízes, fidalgos e cavaleiros, com o rei sentado no topo e, em algumas sessões, com o réu a seu lado. A votação, iniciada com um discurso do monarca, consumiu dois dias e terminou com a condenação do duque à morte. No dia seguinte, 20 de junho de 1483, Fernando foi degolado na praça de Évora, diante do povo. O episódio é narrado pelos cronistas Garcia de Resende e Rui de Pina.1
No ano seguinte, o duque de ViseuD. Diogo, primo e cunhado de João II (irmão da rainha D. Leonor), concebeu um plano para apunhalar o soberano na praia, emSetúbal. Um dos envolvidos avisou o monarca, que decidiu viajar por terra, inviabilizando o plano dos conspiradores. Mandou então chamar ao palácio o duque e apunhalou-o pessoalmente. Depois de eliminar o cunhado, o rei enviou dois emissários à mãe do duque, comunicando o ocorrido. Chamou ainda um irmão do falecido, D. Manuel, e explicou-lhe que tinha esfaqueado o duque porque ele "o quisera matar", prometendo-lhe que, se o príncipe D. Afonso viesse a falecer, e não tivesse mais nenhum filho legítimo, ficaria D. Manuel como herdeiro de todos os seus reinos e senhorios.2
Na sequência, mais de 80 pessoas foram perseguidas por suspeita de envolvimento nesta conspiração. Outras foram executadas, assassinadas ou exiladas para Castela, incluindo o bispo de ÉvoraGarcia de Meneses, envenenado na prisão. Diz a tradição que João II comentou, em relação à limpeza no país: eu sou o senhor dos senhores, não o servo dos servos.
Depois destes eventos, mais ninguém em Portugal ousou desafiar ou conspirar contra o rei, que não hesitava em fazer justiça pelas suas próprias mãos. João II podia agora governar o país sem que ninguém se lhe opusesse.

A exploração marítima


Nota de 500 Escudos de 1966, João II de Portugal
Pouco depois de subir ao trono, em 1482, João II centralizou na coroa a exploração e comércio na costa da Mina e Golfo da Guiné, determinando a construção de uma feitoria para apoiar o florescente comércio do ouro de aluvião na região. Sob o comando de Diogo de Azambuja foi rapidamente construído o "Castelo de São Jorge da Mina"3 com pedra previamente talhada e numerada em Portugal, enviada como lastro nos navios, sistema de construção depois adoptado para numerosas fortificações.
João II foi um grande defensor da política de exploração atlântica iniciada pelo seu tio-avô o Infante D. Henrique. Osdescobrimentos portugueses serão a sua prioridade governamental, bem como a busca do caminho marítimo para a Índia. Durante o seu reinado conseguiram-se os seguintes feitos:
A totalidade das descobertas portuguesas do reinado de João II permanece desconhecida. Muita informação foi mantida em segredo por razões políticas e os arquivos do período foram destruídos no Terramoto de 1755. Os historiadores ainda discutem a sua verdadeira extensão, suspeitando que navegadores portugueses chegaram à América antes de Cristóvão Colombo. Para suportar esta hipótese são citados com frequência os cálculos mais precisos que os portugueses tinham do diâmetro da Terra. No fim do século XV, havia em Portugal uma escola de navegação, cartografia e matemática há mais de oitenta anos, onde os cientistas mais talentosos se dedicavam à investigação. Enquanto Colombo acreditava poder chegar à Índia seguindo para oeste, é provável que João II já soubesse da existência de um continente no meio. As viagens do misterioso capitão Duarte Pacheco Pereira, para oeste de Cabo Verde foram possivelmente mais importantes do que as interpretações tradicionais supõem. Portanto, quando Colombo pediu apoio para a sua viagem, João II recusou. Colombo, capitão sem experiência atlântica, partia de uma suposição que o rei sabia estar errada. Decidido a chegar à Índia pelo ocidente, contornando África, não havia razão para subsidiar a expedição. Em 1492, ao serviço dos reis de Castela e Aragão, Colombo descobriu oficialmente a América. Até à sua morte, esteve convencido que havia chegado à Índia. Este evento iniciou entre Portugal e Castela uma série de disputas sobre o domínio dos mares. Foi esta rivalidade que levou à assinatura do Tratado de Tordesilhas a 7 de junho de 1494. O tratado definia o semi-meridiano de Tordesilhas e estipulava que as terras a este desta linha seriam possessões portuguesas, enquanto que a outra metade do mundo seria espanhola.

Os elogios de Angelo Poliziano

O reputado humanista Angelo Poliziano numa carta enviada a D. João II em 1491, faz desta forma um elogio às suas proezas: 4
que grandioso e vasto quadro de proezas apenas acreditáveis se me não oferecia, se eu fosse comemorar as vagas do túmido e soberbo oceano, antes intactas e sem carreira aberta, provocadas e quebrantadas pelos vossos lenhos, as balizas de Hércules desprezadas, o mundo que havia sido mutilado, restituído a si mesmo (...)
Oferecendo-se ao seu serviço, para escrever uma epopeia digna dos feitos do monarca, lembra que deve seguir Alexandre Magno e Júlio César no cuidado em deixar inscritas as suas memórias:
Acordai-vos de Alexandre, acordai-vos de César, os dois nomes principais que a fastosa antiguidade nos alardeia. (...)
A estes, logo, vós deveis, ao menos imitar, a estes a quem nos outros respeitos desmesuradamente vos avantajais.
A epopeia dos descobrimentos, a que se propunha Poliziano, foi só realizada quase um século depois por Luís de Camões. Poliziano morre em 1494 e D. João II em 1495, ambos com suspeitas de envenenamento.

O problema da descendência

Realeza Portuguesa
Casa de Avis
Descendência
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Mas a divisão do mundo não era o único assunto pendente entre os reinos ibéricos. Os reis católicos tinham várias filhas, mas apenas um filho, Juan, de saúde frágil. A filha mais velha, Isabel, era casada com o príncipe Afonso de Portugal desde a infância. Se Juan morresse sem deixar herdeiros, o mais provável seria Afonso, único filho de João II, tornar-se rei não só de Portugal, mas também de Castela e Aragão. Esta ameaça à coroa espanhola era bem real: Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela tentaram todas as vias diplomáticas para dissolver o casamento, sem qualquer sucesso. Finalmente, em 1491, o príncipe Afonso morre em consequência de uma misteriosa queda de cavalo durante um passeio à beira do rio Tejo. A ligação dos reis católicos ao acidente nunca foi provada, mas eram eles quem mais tinha a ganhar.
Durante o resto da sua vida, João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo, Jorge. Jorge, Duque de Coimbra, era fruto da relação adúltera do rei com Ana Furtado de Mendonça, filha de um fidalgo da corte e dama de honor da princesa Joana, a Beltraneja.
João II morreu em 1495, sem herdeiros legítimos. Dado o ódio que a nobreza portuguesa sempre lhe teve, a hipótese de envenenamento por um copo de água que tomou não é de excluir. Antes de morrer, João II escolheu Manuel de Viseu, duque de Beja, seu primo direito e cunhado (era irmão da rainha Leonor) para sucessor.
A rainha Isabel, a Católica, de Castela, por ocasião da sua morte, terá afirmado «Murió el Hombre!», referindo-se ao monarca português como o Homem por antonomásia, devido às posições de força que assumira durante o seu reinado.
Foi-lhe atribuído o cognome o Príncipe Perfeito pois foi graças às medidas por ele implantadas que emergiu triunfante o valor da sua obra, ou seja, a época de ouro de Portugal.
Jaz no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha. Aquando da sua morte em Alvor (Portimão), havia sido sepultado na Sé de Silves mas em 1499 os seus restos mortais foram exumados e trasladados para o seu atual local de sepultamento. Como forma de agradecimento à cidade de Silves por ter acolhido os restos mortais do monarca, pensa-se que D. Manuel I terá encomendado a chamada Cruz de Portugal, património nacional desde 1910.

Descendência

Ligações externas




* PROGRAMA "GRANDES PORTUGUESES - D. JOÃO II" :





A ALMA E A GENTE: D. JOÃO II - O PRÍNCIPE PERFEITO