SÃO JOÃO, TEMPLÁRIOS E A BUSCA DO GRAAL
Texto: Português
Fonte:
O SANJOANISMO, O TEMPLARISMO, E O GRAALISMO – CONCESSÕES E POSSESSÕES.
Nesse tempo verificava-se um elo espiritual entre o Sanjoanismo (doutrina do Evangelho de S. João), o Templarismo e o Graalismo; ou seja, a devoção ao Espírito Santo (Divino Parácleto) e a S. Bernardo de Claraval. A própria arquitectura do Convento de Tomar reflecte-nos essa mesma confluência do Templo de Salomão, do Mosteiro de Caraval, e da Demanda do Santo Graal. Roma sempre suspeitou de desvios da ortodoxia por parte dos nobres cavaleiros portugalensis que considerava « Terra dos Templários » (Tempreiros) apesar desta ter sido extinta no resto da Europa, e ter-se prolongado no seio da Ordem de Cristo. Assim, a Cúria Romana criou durante séculos dificuldades e decisões injustas na arbitragem de pleitos ao reino de Portugal. E durante séculos até ao último rei português, desde o filho bastardo do rei Afonso Henriques que foi Grão-Mestre não da ‘’Ordem do Templo ‘’ mas da ‘’religião de São João’’ conforme se indica na lápide do seu túmulo na Igreja de São João do Alporão em Santarém, imbuída na devoção ao Espírito Santo, passando pelos rei D. Dinis e Isabel que foram os repropulsores do culto do Espírito Santo. O Conde D. Henrique nunca deixou de fazer viagens à Síria e à Terra Santa em Cruzadas. E como Cruzado morreu em 1112, na terra que tinha libertado dos infiéis. Seu filho, D. Afonso Henriques escolheria a Cruz de Cristo das Cruzadas de seu pai e templária como símbolos do escudo de armas que imortalizou na bandeira portuguesa. Após a morte de D. Henrique a sua viúva D. Tareja concede à Ordem do Templo por foral de 1128 os castelos de Soure e Alpreade, e também a terra deserta e despovoada, entre Coimbra e Leiria. Afonso Henriques 1° rei de Portugal na sua Cruzada Ibérica para expulsar os mouros da Península e alargar o seu território, fê-lo muita vez com os cavaleiros da Ordem do Templo e o seu Mestre Gualdim Pais. Em 1153 o rei D. Afonso funda o Mosteiro de Alcobaça para a Ordem de Cister, que ele chamara a Portugal com o apoio do próprio São Bernardo de Claraval, estando presente um dos seus militantes Pedro Henrique, filho do Conde D. Henrique e meio irmão de D. Afonso. Em 1159 em recompensa pelos seus feitos de armas é-lhes dado pelo rei o castelo de Cêra ; em 1160 os Templários conquistam para o reino a cidade de Tomar, entregando-lhes as terras do rio Nabão que os mouros chamaram Tomah, onde Mestre Gualdim Pais viria a construir 10 anos mais tarde num morro sobranceiro ao rio Nabão, o castelo para a sede da Ordem, e mais um terço de todo o território que pudessem conquistar a sul do Tejo ; mais as possessões e os castelos de Castro-Marim, Almourol e Pombal. Na França, os Templários assentaram em Paris, e como as finanças do Estado francês se tivessem esgotado, o rei para resolver o seu problema económico, sobrecarregava o povo de impostos. Dessa maneira começaram a odiar o monarca e a manifestar admiração pela Ordem dos Templários cujo poder de compra enriquecia mercadores e artífices cristãos e judeus, e em cujas terras férteis empregavam braços de muitas famílias rurais.
Eugénio Azevedo, Prof. António Sustelo e Prof. José Sequeira.
Nesse tempo verificava-se um elo espiritual entre o Sanjoanismo (doutrina do Evangelho de S. João), o Templarismo e o Graalismo; ou seja, a devoção ao Espírito Santo (Divino Parácleto) e a S. Bernardo de Claraval. A própria arquitectura do Convento de Tomar reflecte-nos essa mesma confluência do Templo de Salomão, do Mosteiro de Caraval, e da Demanda do Santo Graal. Roma sempre suspeitou de desvios da ortodoxia por parte dos nobres cavaleiros portugalensis que considerava « Terra dos Templários » (Tempreiros) apesar desta ter sido extinta no resto da Europa, e ter-se prolongado no seio da Ordem de Cristo. Assim, a Cúria Romana criou durante séculos dificuldades e decisões injustas na arbitragem de pleitos ao reino de Portugal. E durante séculos até ao último rei português, desde o filho bastardo do rei Afonso Henriques que foi Grão-Mestre não da ‘’Ordem do Templo ‘’ mas da ‘’religião de São João’’ conforme se indica na lápide do seu túmulo na Igreja de São João do Alporão em Santarém, imbuída na devoção ao Espírito Santo, passando pelos rei D. Dinis e Isabel que foram os repropulsores do culto do Espírito Santo. O Conde D. Henrique nunca deixou de fazer viagens à Síria e à Terra Santa em Cruzadas. E como Cruzado morreu em 1112, na terra que tinha libertado dos infiéis. Seu filho, D. Afonso Henriques escolheria a Cruz de Cristo das Cruzadas de seu pai e templária como símbolos do escudo de armas que imortalizou na bandeira portuguesa. Após a morte de D. Henrique a sua viúva D. Tareja concede à Ordem do Templo por foral de 1128 os castelos de Soure e Alpreade, e também a terra deserta e despovoada, entre Coimbra e Leiria. Afonso Henriques 1° rei de Portugal na sua Cruzada Ibérica para expulsar os mouros da Península e alargar o seu território, fê-lo muita vez com os cavaleiros da Ordem do Templo e o seu Mestre Gualdim Pais. Em 1153 o rei D. Afonso funda o Mosteiro de Alcobaça para a Ordem de Cister, que ele chamara a Portugal com o apoio do próprio São Bernardo de Claraval, estando presente um dos seus militantes Pedro Henrique, filho do Conde D. Henrique e meio irmão de D. Afonso. Em 1159 em recompensa pelos seus feitos de armas é-lhes dado pelo rei o castelo de Cêra ; em 1160 os Templários conquistam para o reino a cidade de Tomar, entregando-lhes as terras do rio Nabão que os mouros chamaram Tomah, onde Mestre Gualdim Pais viria a construir 10 anos mais tarde num morro sobranceiro ao rio Nabão, o castelo para a sede da Ordem, e mais um terço de todo o território que pudessem conquistar a sul do Tejo ; mais as possessões e os castelos de Castro-Marim, Almourol e Pombal. Na França, os Templários assentaram em Paris, e como as finanças do Estado francês se tivessem esgotado, o rei para resolver o seu problema económico, sobrecarregava o povo de impostos. Dessa maneira começaram a odiar o monarca e a manifestar admiração pela Ordem dos Templários cujo poder de compra enriquecia mercadores e artífices cristãos e judeus, e em cujas terras férteis empregavam braços de muitas famílias rurais.
Eugénio Azevedo, Prof. António Sustelo e Prof. José Sequeira.
O segredo do Santo Graal
A Lenda do Graal e a sua representação no Templo não está sujeita ao tempo ou às circunstâncias. Ela representa uma porta para Realidade Eterna, a sempre presente Aqui e Agora, Fé no Passado. As circunstâncias da sua representação na Última Ceia e a postura com que o evento é observado numa perspectiva moderna, com distanciamento, não precisam ser localizados fora do coração humano que aprendeu com o tempo a bater e sintonizar-se com a Alma dos Mestres ocasionando-lhes grandes inspirações. Vemos como se rejeita, como se se argumenta, como se alega, como é aclamado ... sim ... interiormente todos saúdam o Santo Graal ... dizem não acreditar, mas algo faz com que eles acreditam, precisam acreditar.
O Sangue Real ... o Santo Graal ... o Cálice da Última Ceia ... tudo é baseado na transubstanciação; considera-se que "o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de modo verdadeiro, real e substancial, com o seu Corpo, o seu Sangue, Alma e sua Divindade" Esta presença eucarística subsiste enquanto Sangue Real, uma União no Conhecimento que não é uma casualidade. As primeiras noções que se têm da transubstanciação são do século XI - o Templo vive; grupos gnósticos, anacoretas e outros ... evitaram o Rito de Sangue Real, por medo, por desconhecimento. Este Rito faz parte de um conceito sincrético Universal de Conhecimento ... ... sem ser ... é ...
Hoje e ontem, todos aqueles que nascem da "Aflição do coração": pintores, escritores, poetas... devem encontrar o seu caminho para o espaço onde "Apenas se movem, e , sem dúvida ,parecem correr com rapidez" e tendo-se tornado Um com "o Caminho, a Verdade e a Vida do Sangue Real", descobrem que as mutantes cenas do mundo passado que pensavam ser tão reais quanto as de hoje, passam diante deles como um desfile até que a visão do Próprio Graal se faz presente na sua pura compreensão, causando um conflito de desejo e rejeição, realidade virtual e fantasia, credulidade e incredulidade.
Espero que não nublar a tua mente com fantasias virtuais como na sua época o foram as de Leonardo Davinci ou Parzifal. É na esperança de despertar uma centelha minha querida amiga, do fogo que arde sem chama nesta consciência interior, nos corações daqueles que podem contemplar o teu trabalho e de que a partir dessa centelha se acenda um grande fogo que queime os olhos dos incrédulos que ocultam o Homem de Si mesmo, de Deus, do Graal ou da Palavra.
Ou talvez ... é isso que eu quero que tu acredites com a finalidade de que nunca se perca essa centelha que faz da humanidade um propósito de Esperança ... para que a lógica do segredo do Graal não seja um obstáculo nas mentes pragmáticas e intelectualmente desenvolvidas numa sociedade onde o milagre é confundido com o engano
A Lenda do Graal e a sua representação no Templo não está sujeita ao tempo ou às circunstâncias. Ela representa uma porta para Realidade Eterna, a sempre presente Aqui e Agora, Fé no Passado. As circunstâncias da sua representação na Última Ceia e a postura com que o evento é observado numa perspectiva moderna, com distanciamento, não precisam ser localizados fora do coração humano que aprendeu com o tempo a bater e sintonizar-se com a Alma dos Mestres ocasionando-lhes grandes inspirações. Vemos como se rejeita, como se se argumenta, como se alega, como é aclamado ... sim ... interiormente todos saúdam o Santo Graal ... dizem não acreditar, mas algo faz com que eles acreditam, precisam acreditar.
O Sangue Real ... o Santo Graal ... o Cálice da Última Ceia ... tudo é baseado na transubstanciação; considera-se que "o próprio Cristo, vivo e glorioso, está presente de modo verdadeiro, real e substancial, com o seu Corpo, o seu Sangue, Alma e sua Divindade" Esta presença eucarística subsiste enquanto Sangue Real, uma União no Conhecimento que não é uma casualidade. As primeiras noções que se têm da transubstanciação são do século XI - o Templo vive; grupos gnósticos, anacoretas e outros ... evitaram o Rito de Sangue Real, por medo, por desconhecimento. Este Rito faz parte de um conceito sincrético Universal de Conhecimento ... ... sem ser ... é ...
Hoje e ontem, todos aqueles que nascem da "Aflição do coração": pintores, escritores, poetas... devem encontrar o seu caminho para o espaço onde "Apenas se movem, e , sem dúvida ,parecem correr com rapidez" e tendo-se tornado Um com "o Caminho, a Verdade e a Vida do Sangue Real", descobrem que as mutantes cenas do mundo passado que pensavam ser tão reais quanto as de hoje, passam diante deles como um desfile até que a visão do Próprio Graal se faz presente na sua pura compreensão, causando um conflito de desejo e rejeição, realidade virtual e fantasia, credulidade e incredulidade.
Espero que não nublar a tua mente com fantasias virtuais como na sua época o foram as de Leonardo Davinci ou Parzifal. É na esperança de despertar uma centelha minha querida amiga, do fogo que arde sem chama nesta consciência interior, nos corações daqueles que podem contemplar o teu trabalho e de que a partir dessa centelha se acenda um grande fogo que queime os olhos dos incrédulos que ocultam o Homem de Si mesmo, de Deus, do Graal ou da Palavra.
Ou talvez ... é isso que eu quero que tu acredites com a finalidade de que nunca se perca essa centelha que faz da humanidade um propósito de Esperança ... para que a lógica do segredo do Graal não seja um obstáculo nas mentes pragmáticas e intelectualmente desenvolvidas numa sociedade onde o milagre é confundido com o engano
Muito Bonito.Gostei de lêr.
ResponderEliminarPartilho no meu blogue com a sua licença.
Cumprimentos Lusos