A GUERRA FRANCO ÍNDIA - A GUERRA QUE FORMOU OS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
A guerra Franco Índia ou de conquista, é a parte da "Guerra dos 7 Anos" em que se disputou o domínio dos territórios Norte Americanos entre os Britânicos, os Franceses e os verdadeiros donos do território - os Índios nativos Norte Americanos que estavam divididos em várias tribos.
Com a derrota Francesa a Espanha perde a Florida para os Britânicos e é compensada com a cedência do Luisiana por parte da França.
Uma excelente série de documentários do 2 canal da Televisão Espanhola - Tve 2, narrada pelo actor Índio Graham Greene, onde se recriam as batalhas, os tratados e negociações com os Índios, as políticas e estratégias dos generais como o jovem Washington e das Nações envolvidas, assim como as aventuras e episódios emblemáticos da guerra que formou os Estados Unidos da América.
Áudio: Castelhano
Fontes: Tve 2 - YouTube - Wikipédia
* José Rui Lira
* José Rui Lira
A GUERRA FRANCO ÍNDIA - THE WAR THAT MADE AMERICA
1º Episódio : Um Território no Meio - A Country Between
Franceses e Aliados Índios vs Britânicos e Aliados Índios
Este conflito pelo controle das colónias norte-americanas, enquadra-se na guerra dos 7 anos de conflito internacional, cujo detonante é a tentativa da casa Habsburgo de recuperar o controle da Silésia. Esta contenda foi praticamente global afectando quer a Europa, a América e até mesmo a Índia.
PARTICIPAÇÃO ESPANHOLA:
A derrota do lado francês de que a Espanha é aliada supõe a perda da Flórida para os britânicos e a posterior cessão da França para a Espanha do Estado da Luisiana em compensação.
A GUERRA FRANCO ÍNDIA - THE WAR THAT MADE AMERICA
2º Episódio : Aliados Improváveis - Unlikely Allies
O General Britânico Johnson necessita de aliados para combater nos territórios Norte Americanos, para isso convoca um encontro com os Índios das nações Iroquesas e tenta convence-los a aliarem-se ao seu exército contra os Franceses.
A GUERRA FRANCO ÍNDIA - THE WAR THAT MADE AMERICA
3º Episódio: Mudança de Rumo - Turning The Tide
Passaram 3 anos desde o início da chamada Guerra Franco Índia. Após uma série de derrotas humilhantes à mão dos Franceses, os Britânicos nomearam um novo comandante e chefe, o General de divisão James Avercrondi dirige agora o maior exército já visto na América do Norte, com mais de 15.000 homens e 18 grandes canhões de assédio. Maisdo que suficiente para esmagar as forças Francesas. O seu plano é seguir a grande via fluvial que vai desde a cidade de Nova Iorque até Montreal no coração do Canadá Francês.
A GUERRA FRANCO ÍNDIA - THE WAR THAT MADE AMERICA
4º Episódio - 1ª Parte: Consequências Imprevisiveis - Unintended Consequences
O Tenente-General James Wool, um homem doentio mas muito ambicioso, arde em desejo de provar a sua valentia no campo de batalha. Durante 2 meses esteve à espera do momento certo. O seu exército está acampado na margem oposta, prontos para tomarem a cidade de Quebeque, quando finalmente consegue forçar o Marquês de Moncarme a apresentar batalha.
A GUERRA FRANCO ÍNDIA - THE WAR THAT MADE AMERICA
4º Episódio - 2ª Parte: Consequências Imprevisiveis - Unintended Consequences
Depois de um século de intercâmbios comerciais e alianças com os Índios a influência Francesa na América do Norte chega ao seu fim. Voltaire escreveria de forma irónica que ao retirar-se do Canadá, a França apenas tinha perdido uns quantos quilos de neve.
A GUERRA FRANCO ÍNDIA - THE WAR THAT MADE AMERICA
4º Episódio - 3ª Parte: Consequências Imprevisiveis - Unintended Consequences
A guerra da Botia segue e os Britânicos perdem o controle da fronteira.
A GUERRA FRANCO ÍNDIA - THE WAR THAT MADE AMERICA
4º Episódio - 4ª Parte: Consequências Imprevisiveis - Unintended Consequences
A política Britânica é o único que contém o Gen. Washington e o que mais indigna os habitantes das colónias. Na Nova Inglaterra as expectativas frustradas fazem crescer a tensão. A atitude Britânica é vista como torpe e arbitrária e uma revolta rebenta saldando-se com 5 mortos à qual se dá o nome de o Massacre de Boston.
A INDEPENDÊNCIA DOS E.U.A. - A GUERRA FRANCO-INDÍGENA
A Guerra Franco-Indígena (1754-1763) foi uma das frentes de batalha da chamada guerra dos 7 anos. O conflito envolveu os Britânicos contra Franceses, ambos aliados a tribos de nativos americanos, lutando na fronteira noroeste das 13 colônias, próximo a região dos Grandes Lagos e do Canadá. Os ingleses saíram vitoriosos conquistando diversos territórios, antes pertencentes a França, como a colônia do Quebec, partes da Louisiana, entre outras.
Guerra Franco-Indigena |
Com as novas aquisições, o império Britânico quase que duplicou de tamanho, elevando também, seu custo de manutenção, administração e proteção. Para administrar esse novo império, os ingleses precisaram melhorar seu sistema colonial, de forma a torná-lo mais eficiente. As consequências dessa nova política britânica foram fundamentais para o processo de revolta e conquista da independência por parte dos habitantes das 13 colônias inglesas na América do Norte.
O fato é que esses colonos haviam estruturado sua sociedade de forma relativamente autônoma até meados do século XVIII. Ainda na ocupação do território, no início do século VXII, o governo Inglês optou por terceirizar suas ações, concedendo permissões a companhias privadas para que essas colonizassem o território em nome do Rei. Diferente do ocorrido nas colônias portuguesas e espanholas, o controle inglês sobre suas colônias na América do Norte era frouxo, muitas vezes ausente. Era comum em cada cidade possuir uma câmara de representantes e cada colônia uma assembleia legislativa, formada pelos colonos mais distintos. No geral, brancos, do sexo masculino e de religião protestante. Esses eram responsáveis por elaborarem leis tributárias, civis e religiosas para si.
Parecia claro ao parlamento inglês que os habitantes das 13 colônias teriam que contribuir mais para o pagamento das despesas da Guerra, que em 1763, giravam em torno dos 130 milhões de Libras Esterlinas. Afinal, segundo os ingleses, essas despesas foram o resultado da proteção oferecida aos habitantes das 13 colônias contra índios e franceses. O que se seguiu, foi uma série de Leis que visavam aumentar a arrecadação de tributos sobre o comércio de sua colônia, fortalecer o controle administrativo da Coroa e proteger os recém conquistados súditos das ex-colônias francesas.
Sim, pois, com a vitória inglesa na Guerra Franco-Indígena todos os habitantes das colônias canadenses ficaram sob responsabilidade do Império Britânico e ao Rei não era interessante disputas entre seus colonos no novo mundo. Assim, a Lei de Quebec, demarcou as fronteiras canadenses e proibiu os colonos ingleses de ocuparem essa área. Essa atitude fazia parte da nova lógica colonial, de buscar maior controle, pois limitar os assentamentos e o surgimento de novas colônias facilitaria o controle Britânico. Essa medida foi muito impopular, pois para os colonos ingleses, essas áreas os pertenciam por direito.
Com o fim da guerra, os soldados britânicos, antes instalados na fronteira oeste, perderam sua função de proteger os colonos contra índios e franceses. Assim, esses foram transferidos em massa para as grandes cidades, para fazerem cumprir as novas Leis e imposições do parlamente inglês. Em Boston, capital de Massachusetts, em 1770, havia um casaco vermelho britânico para cada 4 colonos. Isso contribuía para intensificar o clima de tensão nas colônias, ainda mais, quando a Lei do Aquartelamento dizia que se necessário os colonos deveriam abrigar soldados em suas casas.
As consequências desse conflito entre franceses, britânicos e nativos influenciou de maneira decisiva os movimentos de rebeldia, que no começo era composto por uma minoria de colonos radicais. De um lado a posição do parlamento inglês, que defendia que os colonos deveriam pagar por sua proteção e administração bem como se submeter a suas leis. De outro a recusa desses colonos em acatar regras de um parlamento distante, que nos últimos séculos pouco havia dado as caras e no qual eles não tinham representação.
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