segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

THE NAME OF THE ROSE - O NOME DA ROSA

Cinema
THE NAME OF THE ROSE - O NOME DA ROSA
Em homenagem ao escritor e filósofo Umberto Eco recentemente falecido, aqui deixo o filme baseado na sua obra prima homónima e que confesso constitui um dos meus filmes preferidos.

Um estudioso descobre casualmente a tradução francesa de um manuscrito do século XIV: o autor é um monge beneditino alemão, Adso de Melk, que narra, já em idade avançada, uma perturbante aventura da sua adolescência, vivida ao lado de um franciscano inglês, Guilherme de Baskerville.
Estamos em 1327. Numa abadia beneditina reúnem-se os teólogos de João XXII e os do Imperador. O objecto da discussão é a pregação dos Franciscanos, que chamam a igreja à pobreza evangélica e, implicitamente, à renúncia ao poder temporal.
Guilherme de Baskerville, tendo chegado com Adso pouco antes das duas delegações, encontra-se subitamente envolvido numa verdadeira história policial. Um monge morreu misteriosamente, mas este é apenas o primeiro dos sete cadáveres que irão transtornar a comunidade durante sete dias. Guilherme recebe o encargo de investigar esses prováveis crimes. O encontro entre os teólogos fracassa, mas não a investigação do nosso Sherlock Holmes da Idade Média, atento decifrador de sinais, que através de uma série de descobertas extraordinárias, conseguira no final encontrar o culpado nos labirintos da Biblioteca.



Ano: 1986
Género: Filme de época - Mistério
Actores: Sean Connery; Christian Slater; Ron Perlman; Valentina Vargas, etc...
Autor: Umberto Eco
Realizador: Jean-Jacques Annaud
Música: James Horner
Áudio: Castelhano





Resultado de imagem para o nome da rosa


domingo, 21 de fevereiro de 2016

VIETNAM IN HD : OS ARQUIVOS PERDIDOS

Mini-Série
VIETNAM IN HD : OS ARQUIVOS PERDIDOS
Não se trata da guerra que você conhece, mas da guerra que estes homens tiveram de lutar ...!!!
As imagens reais e as histórias de guerra que aqui vai ver reveladas pelos soldados que as protagonizaram, podem ferir a sua sensibilidade, pelo que se aconselha discrição na sua visualização.
Estas são as reais histórias de guerra que nenhum soldado gosta de lembrar e contar, pelo que estes documentários são preciosos, pois reúnem imagens e arquivos que estavam perdidos e histórias que nunca tinham sido reveladas e encontravam-se em risco de cair no esquecimento. Elas trazem o testemunho de homens que voltaram para casa depois da guerra do Vietnam, tentando esquecer. Mas graças à coragem de alguns soldados e de fotógrafos de guerra que se dispuseram a viver os sentimentos de as contar, é a hora de ouvir as suas histórias, reviver sua coragem, seus temores e lutas. Esta mini-série em 6 episódios, cobre desde o início da guerra em 1964 até a queda de Saigão em 1972.

Áudio: Inglês
Fonte: History Channel - YouTube




























Episódio 1 : THE BEGINNING 1964 / 1965

Em 1965, a Operação Rolling Thunder ruge nos céus e no solo do Vietnan do Norte, por parte das tropas dos Estados Unidos. Mas os soldados americanos são superados em número no vale de Drang, na primeira grande batalha da guerra. Charles Brown luta por sua sobrevivência nas encostas da sangrenta Colina 875. Nos Estados Unidos, o povo começa a questionar a estratégia militar que está sendo aplicada. 








Episódio 2: SEARCH & DESTROY 1966-1967 










Episódio 3: THE TET OFFENSIVE 1968









Episódio 4: AN ENDLESS WAR 1968-1969

The turmoil of 1968 helps Nixon win the presidency. Troop strength in Vietnam peaks and the draft accelerates. Karl Marlantes endures bitter jungle fighting on Hill 484, and draftee Arthur Wiknik gets a grim introduction to combat on "Hamburger Hill". But shortly after "winning" both hills, US troops abandon them.







Episódio 5: CHANGING WAR 1969-1970

Troop withdrawals begin as the Americans train their ARVN allies to take over the war. Gery Benedetti patrols the hostile waters of the Mekong Delta. James Anderson leads a battalion into Cambodia after Nixon's controversial order. Don DeVore struggles to survive a fierce night attack, and Anne Purcell gets promising news about her husband.







Episódio 6: PEACE WITH HONOR 1970-1972

Bob Clewell's helicopter crew comes under intense fire in one of the final operations of the war. Joe Galloway returns to Vietnam and in Washington, D.C., Barry Romo throws down his medals in protest. The last American troops return home and POW wife Anne Purcell awaits word of her husband's fate. The fall of Saigon brings the unification of Vietnam.



quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

UTHER - O SENHOR DOS DRAGÕES E DITADOR DA BRITÂNIA

Lendas & Mistérios
UTHER - O SENHOR DOS DRAGÕES E DITADOR DA BRITÂNIA
Uther Pendragon, foi um dos governantes da Britânia, na época que antecedeu ao Rei Artur, segundo rezam as lendas e defendem alguns historiadores. Uma época cheia de lendas e mistérios, bem como magia. Toda essa época está envolta em mistério e não há documentos exactos acerca dela. Coincide com o início da invasão e conquista dos Saxões a Britânia e era um tempo em que se practicava a "Religião Antiga", que se caracterizava por uma série de rituais pagãos. Diz-se que o símbolo de Uther era o Dragão, que levava nos estandartes e tatuado nos braços. No entanto, esta lenda que aqui deixo, situa Uther como membro da corte do Rei Artur. Será este o mesmo Uther Pendragon, pai do Rei Artur, a que se refere esta lenda ? Assim, para além deste bonita lenda, resolvi completar esta "Revelação", com o fundo histórico que se conhece acerca do verdadeiro Uther Pendragon, contemporâneo do Mago Merlin e pai do futuro Rei Artur. (Rui Lira)

Texto: Português
Fonte: Virgilio Campos História Antiga - Wikipédia




UTHER  -  "O  SENHOR  DOS  DRAGÕES"  TORNA-SE  DITADOR  DA  BRITANNIA


Dizia a lenda que em seu castelo nas montanhas de Cornwall o príncipe Uther criava e domava dragões




Frei Gildasius Pisanensis conta em seu manuscrito medieval recentemente descoberto como Uther tornou-se ditador da Britannia no século V DC.

Os britons foram apanhados de surpresa quando a muralha de Adriano foi atravessada e todo o norte do reino ocupado em menos de duas semanas pelos caledônios. Arthur contra-atacou em grave desvantagem, pois o adversário o superava em quase o dobro. O resultado é que embora não tivesse derrotas também não tinha vitórias e suas tropas sangraram durante todo o verão no que parecia ser um cruel empate. Porém os invasores vendo que não teriam nenhuma vitória resolveram se retirar, mas Arthur os perseguiu e foi gravemente ferido, sendo removido às pressas para a capital onde ficou entre a vida e a morte sob os cuidados médicos de Merlin durante todo o outono.

Uther veio com o irmão assim que soube do estado do filho e me indagou como fora possível o desastre, já que Arthur era um general brilhante e nunca sofrera derrotas. Eu lhe expliquei que a causa era simples: grave inferioridade numérica do exército para enfrentar um inimigo que agora agia com disciplina e inteligência.

Com Arthur gravemente ferido e impossibilitado de governar, Uther tomou o poder
Procurou saber as causas da inferioridade e eu lhe expliquei que além dos orientais há muito tempo terem deixado de se alistar, agora os ocidentais também não o faziam, seja por julgarem a profissão militar demasiado arriscada devido às matanças anteriores, seja porque os salários eram baixos e não atraiam ninguém. Uther, que estava acompanhado de Corciari, respondeu que o remédio seria dobrar os salários, mas eu lhe disse que não havia recursos para isso. Ele então me pediu para olhar as contas do tesouro e viu abismado que apesar do leste ser dez vezes mais rico que o oeste, contribuía apenas três vezes mais. Quis ver então os registros das contribuições dos cem senhores mais ricos do leste e constatou assombrado que enquanto eles eram em média cinco vezes mais ricos do que os senhores do oeste, estes pagavam o dobro. Expliquei-lhe que isto se devia ao fato do imposto ser cobrado em função da extensão das propriedades e não em função do seu valor ou da riqueza por elas geradas. Como as propriedades do oeste eram muito mais extensas, embora muito menos valiosas e produtivas devido à escassez de população e atraso econômico, gerava-se o descompasso. Uther ficou indignado porque julgava corretamente dever o imposto ser cobrado em função da riqueza, vez que os ricos eram os que mais gozavam da proteção dada pelo estado aos cidadãos. Sem ela suas riquezas nada valiam.

Enquanto ele e Corciari examinavam atentamente os registros, mandou-me convocar Kay para urgente reunião e o general veio ansioso para saber do que se tratava. Sendo homem do oeste ele também ficou indignado ao saber que seu pai, um médio proprietário, pagava tanto imposto quanto um riquíssimo senhor do leste e aí estava a razão da pobreza do reino e do exército.

No Oeste o poder de Uther era absoluto e todos lhe pagavam tributo, mas no Leste ele era desconhecido
e teve de agir com dureza para impor sua autoridade 
Uther expôs seu plano sob o olhar frio de Corciari, a expressão prazerosa de Kay e o terror do meu rosto. Dos cem contribuintes mais ricos do leste, cinqüenta e oito moravam na capital e todos foram presos ao amanhecer pelos soldados de Kay, levados a um vasto salão no palácio e obrigados a sentar em cadeiras enfileiradas em frente a uma mesa atrás da qual eu me sentava como se fosse presidir à assembléia. Enquanto eu ouvia calado o insulto dos orgulhosos proprietários furiosos com “a afronta”, duas dezenas de guardas de Uther entraram no salão e o chefe mandou se calarem; como não foi obedecido, bateu violentamente com o cabo da lança no rosto de um dos arrogantes falastrões jogando-o ao chão ensangüentado; depois lhe encostou a ponta da lança no peito e ordenou: “Agora se levante, sente-se e cale-se antes que eu o mate”! Foi o bastante para que a arrogância sumisse e o silêncio reinasse.

Às oito horas não faltava mais ninguém e Uther entrou solenemente no salão acompanhado de Kay e Corciari. Falou firme e polidamente, expondo a grave situação da ilha e a injustiça do sistema tributário vigorante: “Apesar dos senhores do leste serem em média cinco vezes mais ricos que os do oeste, pagam apenas a metade do que eles pagam; isto é intolerável e vai ser corrigido agora mesmo, não só para o presente e o futuro como para o passado, pois vocês terão que pagar o que por justiça deveriam ter pago antes. Como sou homem justo e bondoso, vou lhes cobrar só o devido nos últimos cinco anos sem juros e multas, lhes perdoando generosamente os débitos anteriores”!

Depois leu pausadamente a lista com os cem nomes e as importâncias que deveriam pagar. Quando acabou a leitura houve um momento de estupor e um dos presentes levantou-se e protestou indignado, dizendo que aquilo era um ultraje e não ficaria sem resposta. Quase imperceptivelmente Uther sacou do punhal e o atirou bem no coração do rebelde. O homem fez uma careta segurando o cabo da arma cravada no seu peito e caiu pesadamente no chão sob os olhares horrorizados dos demais. Friamente Uther ordenou que os guardas arrastassem o morto até ele, levantou sua cabeça pelos cabelos e a decepou com um só golpe de espada. Depois exibiu o sangrento troféu à platéia, e pondo-o num dos lados da mesa disse-me bem alto para que todos ouvissem: “Prepare um decreto confiscando os bens desse mau pagador de impostos”!

Dizia a lenda que quando um dos seus dragões o desobedecia Uther o
matava e o exibia ao povo para que aprendesse a lição
Eu sabia que na conformidade do plano que ele nos expusera no dia anterior um dos presentes morreria para dar o exemplo caso houvesse protestos, mas não disse que além de matá-lo também lhe cortaria a cabeça e a poria ao meu lado na mesa. Tentei disfarçar o meu pavor e tremedeira pegando um papel e fingindo escrever, pois não conseguia formar palavras coerentes, mas mantive a cabeça baixa com se estivesse cumprindo suas ordens enquanto ele dizia aos apatetados ouvintes: “Vocês têm até amanhã ao meio dia para pagarem os impostos exigidos; depois disso os que não pagarem serão executados e terão seus bens confiscados. O secretário Gildásio lhes fornecerá papel e tinta para escreverem aos seus familiares e administradores ordenando-lhes trazerem o dinheiro devido. Logo que pagarem ficarão livres para voltarem em paz às suas casas. Tenham um bom dia”!

Em seguida ordenou aos guardas que entregassem o corpo do falecido aos familiares, mas determinou que a cabeça dele ficaria ao meu lado na mesa até que todos pagassem ou fossem também executados. Em seguida retirou-se com Kay e Corciari, deixando-me sozinho na companhia dos guardas, dos “contribuintes” e da cabeça do arrogante proprietário. Quando a noite caiu quatro quintos dos presentes já tinham pago o que deviam e voltado às suas casas, mas os onze restantes tiveram dificuldades para levantar a soma em moeda sonante e dormiram no assoalho do tétrico salão em companhia da horrenda cabeça que os contemplava.

Passei uma noite horrível, mas voltei ao amanhecer e por volta das onze horas o último dos aflitos “contribuintes” pagou seu débito e foi liberado. Uther conferiu comigo e Corciari a vasta soma obtida e depois mandou fincar a cabeça do morto em estaca na praça central com uma tabuleta onde se lia: “Este é um homem rico que não quis pagar impostos”!

Com Arthur impossibilitado de governar pelos graves ferimentos sofridos em batalha, Uther assumiu
o poder como ditador e restaurou a ordem na Britannia

Logo após a reunião do dia anterior ele tomara uma série de medidas. A primeira fora chamar o bispo e lhe ordenar que tocasse os sinos convocando o povo para missas em ação de graças pela morte no nascedouro de uma “conspiração” de ricos aristocratas que não queriam pagar os impostos que deviam à coroa. Na mesma ocasião determinou que fosse lida do púlpito uma declaração sua dizendo que após sufocar a “rebelião” assumira o governo e nele permaneceria até que tudo se normalizasse e o rei reassumisse. Dizia também que a antiga política de jogar a quase totalidade dos tributos nas costas do povo através do expediente de embuti-los nos preços das mercadorias seria radicalmente mudada: a partir de agora tais impostos seriam cortados pela metade e os ricos teriam que pagar dez vezes mais do que pagavam antes, já que eles eram os principais beneficiários da proteção que o estado e o exército davam às suas propriedades. Concluía dizendo que o tempo dos absurdos privilégios tinha acabado e doravante o rei governaria diretamente com o povo sem a intermediação de aristocratas estúpidos e gananciosos.

O bispo quis recusar por ser ligadíssimo aos nobres locais, mas Uther lhe indagou se ele preferia ver igrejas incendiadas e cristãos martirizados pelos bárbaros pagãos que ameaçavam o reino por todos os lados e o bom sacerdote viu que ele tinha razão, pois as perspectivas não eram nada animadoras. Por isso fez tudo que lhe foi ordenado e os sinos repicaram enquanto eloqüentes sermões eram feitos em apoio do governo e das justas medidas adotadas para sufocar a “rebelião”. Pode parecer estranho a um homem culto dotado de sensibilidade, mas o fato é que o povo ao invés de ficar apavorado com as façanhas do Senhor dos Dragões as comemorou cantando e dançando nas ruas, sobretudo na praça central onde estava a cabeça do nobre recalcitrante fincada em uma estaca. O povo sempre se regozija com a desgraça dos ricos e poderosos!

Uther sabia cultivar a sua lenda e impor o terror
nos adversários
Uther governou dois meses e meio como ditador e além de recuperar as finanças e dobrar os salários do exército fez também importantes modificações administrativas. Embora tenha me conservado como segundo homem do governo tirou da minha órbita o fisco e o serviço secreto, pondo-os aos cuidados de Corciari, que passou a trabalhar ao meu lado com o título de censor do reino. Quando Arthur reassumiu, o governo estava em ordem, o exército aumentava seus efetivos, a ilha prosperava, o povo estava satisfeito e O Senhor dos Dragões era o homem mais popular da Britannia.



Uther Pendragon


Uther Pendragon, por Arthur Pyle.
Uther Pendragon (em galêsGwthyr; em latimUturius) (ca. 410 - ca. 495) foi um semi-lendário Rei dos Bretões e pai do Rei Arthur.
A história de Uther é contada pela primeira vez por Godofredo de Monmouth, em sua "História dos Reis da Grã-Bretanha". Como um dos dois irmãos mais novos do rei Constante e filho do imperador Constantino III, que foram assassinados, aparentemente ele fugiu em uma tenra idade, juntamente com seu outro irmão Ambrósio Aureliano, para corte de seu primo, o rei Budico I da Bretanha, e ali foi criado. Quando jovem, Uther voltou para a Grã-Bretanha com seu irmão mais velho, Ambrósio e, juntos, lutaram por seus direitos ancestrais, eventualmente, derrotaram Vortigerno, colocando Ambrósio no trono.
Durante o reinado de Ambrósio, Uther era o mais leal aliado de seu irmão. Ele comandou as forças do rei na Irlanda, quando, com Merlim, ele adquiriu o "Anel do Gigante" (provavelmente se refere a um círculo de pedras), como um memorial aos mortos da "Noite das Facas Longas". Mais tarde, Uther foi vitorioso sobre o rei rebelde Pasgen de Buellt & Gwerthrynion em St. Davids (Mynyw).
Uther teve a coroa sob o título de "Uther Pendragon" (em latim Pendraco, que quer dizer aproximadamente "Pequeno Dragão"), nome dado depois que um cometa apareceu no céu no momento da morte de seu irmão[1] . A maior parte do seu reinado foi ocupado com a campanha contra os saxões e invasores irlandeses no norte da Grã-Bretanha, onde ele estabelece sua corte e tribunal no Castelo de Pendragon em Westmorland. Ele luta, num primeiro momento, sem êxito contra os anglos da Bernícia. O rei Osla, aliado com Octa, rei dos jutos, derrotou os exércitos de Uther em Iorque (Caer-Ebrauc). No entanto, Uther logo vira o jogo na Batalha do Monte Damen. Uther, mais tarde, viajou ainda mais para o norte para ajudar os reis de Strathclyde a pacificar os escotos.
É neste ponto que o episódio mais famoso na vida de Uther está relacionado. Retornando a Londres (Caer-Lundein), ele conheceu Igraine, a bela mulher de Gorlois, duque da Cornualha, e cai imediatamente de amores por ela. Determinado a vê-la novamente, ele convida o Duque para retornar à Corte Real, mas Gorlois podia ver o que estava acontecendo e fatalmente recusa. Os dois brigam e Gorlois e sua esposa fogem para a Cornualha. Uther invade as terras do duque, mas ainda impaciente para estar com seu novo amor, ele convence Merlin a usar seus poderes para ele poder estar na cama com Igraine. Assim, enquanto Gorlois estava sendo morto na vizinha de St. Dennis (Dimilioc), Uther foi transformado à sua semelhança. Ele foi direto para a cova do leão no Castelo de Tintagel (Din-Tagell) e seduziu a duquesa adorável. Sir Thomas Malory em seu "Le Morte D'Arthur", afirma que o preço por essa decepção foi que o filho de Uther, o futuro Rei Arthur, que foi concebido naquela noite, tinha de ser dado a Merlin para ser educado como ele bem entendesse. Robert de Boron diz que Uther foi responsável pela fundação da Ordem da Távola Redonda.[2]
Na velhice, o velho e doente Uther foi arrastado para uma guerra renovada com os anglos do Norte. Quando seu comandante, o Rei Lot de Lothian (Gododdin) foi vencido, o Rei foi levado para o St. Albans (Caer-Mincip) para ele próprio sitiar os príncipes anglos. Ele ganhou completamente, mas os germanos haviam envenenado o abastecimento de água e Uther, juntamente com muitos dos seus homens, morreram nos dias que se seguiram.
Apesar do mito popular, ao contrário, o rei Uther Pendragon não foi criado a partir da imaginação de Godofredo de Monmouth. Ele aparece várias vezes no início da tradição galesa, tanto em seu próprio nome quanto como o pai do Rei Arthur. No poema do século X "Pa Gur", um dos companheiros de Arthur é dado como "Mabon ap Mydron, servo de Uthir Pen Dragon". Um poema no Livro de Taliesin (alguns dos quais podem datar do século VI) menciona Arthur e é nomeado após Uther como Marvnat Pen Uthyr. Ymiddiddan Arthur a'r Eryr ("O Colóquio de Artur e a Águia"), um poema contemporâneo, com Godofredo ainda mostrando uma tradição primitiva independente dele, identifica a águia como Eliwlat mab Madawc Uthyr e um sobrinho de Arthur. Uther também aparece em várias tríades iniciais da Ilha da Grã-Bretanha e o nome pessoal é conhecido de outras fontes.
Como um epíteto, Pendragon pode ainda ser interpretado como algo como "principal líder" ou "chefe de guerreiros" ou ainda "duque da guerra". Na versão de Cambridge de Nênio "História dos Bretões", há uma adição ao nome de Arthur "em bretão mab Uter, que é em latim "filho terrível", porque a partir de sua juventude, ele era cruel". Esta referência ao personagem improvável de Arthur, tem encorajado alguns pesquisadores, para ver UTHR-Pen Dragon como um mero título (Líder da Guerra; Chefe Terrível) que deve ser aplicado a um rei de outro nome. A sugestão mais popular parece ser o Rei Meurig ap Tewdrig de Glywysing e Gwent, como sugerido por Blackett & Wilson e Barber & Pykitt.

Referências

  1. Ir para cima No imaginário celta, assim como em algumas outras culturas, o cometa estava associado a figura do dragão, cuja aparição se ligava a fatos importantes ou trágicos, como o nascimento de um rei ou prenúncio de uma grande batalha.
  2. Ir para cima de Boron, Robert. Merlin and the Grail. Tr. Nigel Bryant. Cambridge: D.S. Brewer, 2001.
Precedido por
Ambrósio Aureliano
Reis mitológicos britânicosSucedido por
Artur

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A COROA DE ESPINHOS DE JESUS

Grandes Mistérios da Humanidade
A COROA DE ESPINHOS DE JESUS
Trata-sede uma das mais sagradas relíquias do Cristianismo e encontra-se na Catedral de Notre Dame em Paris. Considerada autentica pelo Vaticano, esta relíquia está envolta em mistério, pois dizem ter propriedades mágicas e miraculosas, sendo que ocasionalmente, a coroa parece transformar-se e sangrar diante das pessoas que a veneram. Um padre resolveu levar a cabo uma investigação aos espinhos da Coroa, para ver se ela é originária da Terra Santa e o que poderá explicar o fenómeno.
Aqui fica revelado mais este documentário excepcional, com a qualidade da National Geographic.

Áudio: Castelhano
Fonte: National Geographic - YouTube - Wikipédia - Conexão Paris






A COROA DE ESPINHOS ROMANA
Coroa de Espinhos foi um instrumento de tortura utilizado pelos romanos durante a Crucifixão de Jesus. Segundo a Bíblia, esse instrumento foi tecido de galhos e espinhos secos e colocados na testa de Jesus instantes antes da sua crucificação. A Coroa de Espinhos é mencionada no Mateus 27:29Marcos 15:17 e em João 19:2-5. Segundo o Evangelho de João:
«Os soldados, tendo tecido uma coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça e vestiram-no com um manto de púrpura; chegavam-se a ele e diziam: Salve, Rei dos judeus! e davam-lhe bofetadas. Outra vez saiu Pilatos e disse-lhes: Eis que vo-lo trago fora, para que saibais que não acho nele crime algum. Saiu, pois, Jesus, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. Disse-lhes Pilatos: Eis o homem!» (João 19:2-5)

Resultado de imagem para a coroa de espinhos




Coroa de espinho dentro da sua proteção.




A RELÍQUIA DE NOTRE DAME

A catedral de Notre Dame de Paris possui uma das mais importantes relíquias da cristandade: os fragmentos da Coroa de espinhos com a qual Cristo foi coroado pelos soldados romanos.
A história desta relíquia remonta aos evangelhos de São João, na passagem onde ele relata a coroação de Cristo. A veneração desta lembrança da Paixão de Cristo é mencionada à partir do século IV pelos peregrinos que visitavam Jerusalém.
Mais tarde a relíquia foi transferida para Constantinopla e guardada na capela dos imperadores bizantinos. Em 1238, Louis IX, rei da França, compra do imperador de Bisâncio a coroa de espinhos. Um ano depois ela chega em Paris e será guardada na Notre Dame.
Desde 1896 ela está conservada dentro de um tubo de cristal e de ouro.
A relíquia é apresentada aos fiés a cada primeira sexta feira do mês, às 15h, e na sexta feira santa das 10h às 17h.