segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

THE TRIAL OF JESUS - O JULGAMENTO DE JESUS

Documentários
THE TRIAL OF JESUS - O JULGAMENTO DE JESUS
Foi um acontecimento que mudou o curso da história e ainda assim, para além do que temos nos escritos bíblicos, pouco se sabe sobre o julgamento e crucificação de Jesus. Qual foi a razão pela qual ele foi executado? Quem foi o responsável por essa condenação? Como foi possível que a história da sua morte e posterior ressurreição não foi perdida ao longo dos anos? Por que é que a maioria dos historiadores bíblicos insistem na teoria de que os fatos narrados nos Evangelhos podem não ser verdadeiros ?
Este documentário recria a "cena do crime" para tentar lançar mais alguma luz sobre um dos momentos mais importantes da nossa história.
Aqui tem revelado tudo o que desconhecia até agora acerca do que foi e significou o Julgamento de Jesus Cristo.

Texto: Português
Áudio: Castelhano
Fontes: YouTube - Wikipédia








DOCUMENTÁRIO: THE TRIAL OF JESUS








Julgamento de Jesus no Sinédrio



Julgamento de Jesus.
Séc. XIII. Por Giotto, na Capela Scrovegni, em Pádua, naItália.
Julgamento de Jesus no Sinédrio é um episódio da vida de Jesus e ocorre logo após a sua prisão emJerusalém e antes do julgamento de Pilatos. O evento está relatado nos quatro evangelhos canônicos, embora oEvangelho de João não faça uma menção específica ao Sinédrio neste contexto. Os relatos estão em Marcos 14:53-65Mateus 26:57-68Lucas 22:63-71 e João 18:12-24.
Uma harmonia evangélica retrata Jesus e seus apóstolos celebrando a Páscoa judaica na forma da Última Ceia, Jesus sendo traído por Judas Iscariotes e sendo preso no Getsêmani. Jesus então é levado à casa do sumo-sacerdote, onde ele é zombado e surrado. Ele permanece quieto no geral, sem apresentar uma defesa e raramente respondendo às acusações, terminando condenado pelas autoridades judaicas quando ele se recusa a negar ser o Filho de Deus. Os líderes judeus então o levam para Pôncio Pilatos, o governador da província romana da Judeia, e pedem-lhe que decrete a pena de morte sobre Jesus sob a alegação de que ele seria o rei dos judeus.
O julgamento provavelmente ocorreu de maneira informal, numa quinta à noite e, novamente, na sexta de manhã, provavelmente no ano 33 d.C.

Narrativa bíblica

Na narrativa dos evangelhos canônicos, após sua prisão, Jesus é levado ao Sinédrio, uma instituição judicial judaica. Do ponto de vista histórico, na época da história, esta instituição tomava a forma de uma reunião ad hoc (formada por ocasião de um evento) ao invés de uma "corte" fixa.


Anás e Caifás.
1475-1525. Seguidores doMestre da Fonte da Vida, atualmente no Museu Boijmans Van Beuningen, emRoterdã.

Eventos antes do julgamento

Nos quatro evangelhos, Jesus é julgado e condenado pelo Sinédrio, é zombado e surrado e é condenado por alegar ser o Filho de Deus[8] [9] [10] . Mesmo que os evangelhos variem entre si a respeito dos detalhes, eles concordam de maneira geral sobre o caráter e a estrutura deste julgamento[11] .
Mateus 26:57 afirma que Jesus foi levado para a casa de Caifás, o sumo-sacerdote, onde os escribas e anciãos estava reunidos e, emMateus 27:1, o evangelista acrescenta uma outra reunião entre os sacerdotes na manhã seguinte. Marcos 14:53 afirma que Jesus foi levado naquela noite até o "sumo-sacerdote" (sem especificar o nome), onde os demais sacerdotes e anciãos estavam reunidos, e, emMarcos 15:1, o autor acrescenta que outra reunião foi realizada pela manhã. Lucas 22:54 afirma que Jesus foi levado à "casa do sumo-sacerdote" (sem também nomeá-lo), onde ele foi zombado e surrado naquela noite e, em Lucas 22:66, acrescenta que "logo que amanheceu", os principais sacerdotes e escribas se reuniram e apresentaram Jesus perante o conselho[8] [9] [10] .
Em João 18:12-14, porém, Jesus é primeiro levado até Anás, o sogro de Caifás, que era o então sumo-sacerdote. Acredita-se que Anás já tinha sido também sumo-sacerdote e parece que Caifás buscou dele uma confirmação de seus atos. Em João 18:24, Jesus é levado de Anás para Caifás e João 18:28 afirma que, pela manhã, Jesus foi levado de Caifás para Pilatos, no Pretório[8] [9] [10] .

Zombaria com Jesus.
Séc. XVII. Autor desconhecido, atualmente noLouvre, em Paris.
Nos quatro evangelhos, o relato do julgamento perante os sacerdotes e os escribas está entrelaçado com o da Negação de Pedro, onde o apóstolo Pedro, que seguira Jesus, nega conhecê-lo por três vezes[12] . Lucas 22:61 afirma que enquanto Jesus estava amarrado na casa do sumo-sacerdote, Pedro estaria no pátio. Jesus então "se virou e olhou diretamente para ele" e Pedro então se lembrou do que Jesus havia lhe dito: "Hoje antes de cantar o galo, três vezes me negarás."[8] [9] [10] [12] .

Julgamento

Nos relatos, Jesus fala muito pouco e dá raras respostas, indiretas, para os sacerdotes, provocando um oficial a estapeá-lo. Em Mateus 26:62, a falta de resposta de Jesus provoca o sacerdote a perguntar-lhe: "Nada respondes?" Os homens que vigiam Jesus na casa do sumo-sacerdote o vendam, insultam e surram, estapeando-lhe e perguntando - zombeteiramente - quem havia lhe batido[8] [9] [10] .
Marcos 14:55-59 afirma que os sumo-sacerdotes procuraram testemunhas contra Jesus para poderem condená-lo à morte, mas não conseguiram encontrar nenhuma e, por isso, arranjaram falsos testemunhos que, contudo, se contradisseram. Marcos 14:61 afirma que o sumo-sacerdote então perguntou a Jesus: "És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito?". A resposta foi: "Eu o sou; e vereis o Filho do homem sentado à mão direita do Todo-poderoso e vindo com as nuvens do céu." O sumo-sacerdote então rasgou suas vestes de raiva e acusou Jesus de blasfêmia. Em 26 63:, o sumo-sacerdote perguntou: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus", ao que Jesus respondeu "Tu o disseste", provocando a sua fúria[8] [9] [10] .
Em Lucas 22:67, a pergunta foi: "Se tu és o Cristo, dize-nos." Respondeu-lhes: "Se eu vo-lo disser, não o crereis." Em seguida, em Lucas 22:70, quando perguntado"És tu, logo, o Filho de Deus?", Jesus respondeu-lhes: "Vós mesmos dizeis que eu sou." A condenação veio imediatamente[8] [9] [10] .
Posteriormente, na corte de Pilatos, os anciãos judeus pedem a Pôncio Pilatos que julgue e condene Jesus, acusando-o de alegar ser o rei dos judeus[10] .

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