CERVANTES E A LENDA DO ENGENHOSO FIDALGO DON QUIXOTE DE LA MANCHA
Todos já ouvimos falar da obra prima da literatura Espanhola, D.Quixote de La Mancha, escrita por Miguel de Cervantes. O título original era "El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha". Na obra, o protagonista, D. Alonso Quijano, enlouquece por ler muitos livros de Cavalaria Andante, o que por si só, é já uma forte crítica a esse tipo de obras. Mas o livro encerra muito mais mensagem do que essa, pretende ser uma crítica à Nobreza e mentalidade da época, retratando vários acontecimentos importantes que então se passaram. Mas a obra tem também várias mensagens subliminares que não estão escritas, mas que se entendem da sua leitura.
Várias personalidades internacionais como Saramago e outros, analisam a mensagem da obra e o seu grande êxito. Talvez por o livro retratar a verdadeira alma do Povo Espanhol, a obra continua actual, tratando-se do livro mais lido e traduzido a seguir à Bíblia. Venha descobrir o D. Quixote. Aqui se revelam os motivos da actualidade e do sucesso da obra, as mensagens que não estão escritas, a vida do escritor e os factos históricos que influenciarão a obra e o escritor. Aqui se revelam Cervantes e a lenda de D.Quixote.
Áudio: Castelhano
Texto: Português
Fontes: Canal História - YouTube - Wikipédia
Documentários
CERVANTES E A LENDA DE DOM QUIXOTE - Parte 1
Um
documentário coproduzido pela History Channel sobre o livro "D. Quixote
de la Mancha", de Miguel Cervantes, publicado em 1605. O livro foi
eleito a melhor obra de ficção de todos os tempos. No Clube do Livro da
Noruega, em 2002, por uma comissão de 100 escritores notáveis de 54
nações.
Áudio: Português - Brasil
Documentários
CERVANTES E A LENDA DE DOM QUIXOTE - Parte 2
Áudio: Português - Brasil
Documentários
CERVANTES E A LENDA DE DOM QUIXOTE
Áudio: Castelhano
Dom Quixote
Primeira edição de Dom Quixote. |
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O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas européias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.5
Enredo
Análise
Dom Quixote e Sancho Pança representam valores distintos, embora sejam participantes do mesmo mundo. É importante compreender a visão irônica que o romancista tem do mundo moderno, o fundo de alegria que está por detrás da visão melancólica e a busca do absoluto. São mundos completamente diferentes. Sancho Pança o fiel escudeiro de Dom Quixote é definido por Cervantes como "Homem de bem, mas de pouco sal na moleirinha". É o representante do bom senso e é para o mundo real aquilo que Dom Quixote é para o mundo ideal. Por fim, a história também é apresentada sob a forma de novela realista: ao regressar a seu povoado, Dom Quixote percebe que não é um herói, mas que não há heróis.
Interpretações e influências
Na história do romance moderno, o papel de Dom Quixote é reconhecido como seminal. A evidência disso pode ser vista em Daniel Defoe, em Henry Fielding, em Tobias Smollett e Laurence Sterne e, também, em personagens criadas por alguns romancistas clássicos do século XIX, como é o caso de Walter Scott, de Charles Dickens, de Gustave Flaubert, de Benito Pérez Galdós, de Herman Melville e de Fiódor Dostoiévski. O mesmo acontece no caso de alguns autores pós-realistas do século XX, como James Joyce e Jorge Luis Borges. Dom Quixote provou ser uma notável fonte de inspiração para os criadores em outros campos artísticos. Desde o século XVII que se têm realizado peças de teatro, óperas, composições musicais e bailados baseados no Dom Quixote. No século XX, o cinema, a televisão e os cartoons inspiraram-se igualmente nesta obra. Dom Quixote inspirou ainda artistas como William Hogarth, Francisco Goya, Honoré Daumier, Vasco Prado e Pablo Picasso.
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