FEITIÇARIA: BRUXAS - SEUS RITUAIS E SEUS TABUS
Para além do mito, os seus rituais vem desde o princípio dos tempos, havendo quem defenda que as pinturas rupestres das cavernas, eram simples rituais mágicos. Mas não se pense que as bruxas/os e seus rituais pagãos são coisas do passado. Elas estão bem presentes em muitas culturas e em muitas crenças da actualidade. Mas o que é a feitiçaria?
Feitiçaria é o conjunto de crenças, habilidades e atribuídos a certas pessoas chamadas bruxas (há também a forma masculina, bruxos, embora com menor frequência) que estão supostamente dotadas de certas habilidades mágicas que utilizam com o fim de causar dano.
A crença em feitiçaria é comum em muitas culturas, desde os tempos antigos, e as interpretações do fenômeno variam significativamente de uma cultura para outra. No Ocidente cristão, a feitiçaria é freqüentemente associada com a crença no diabo, especialmente durante a era moderna, em que eclodiu na Europa uma obsessão com a feitiçaria que levou a inúmeras perseguições e execuções de bruxas (a chamada " caça às bruxas "). Algumas teorías relacionam a feitiçaria europeia com as antigas religiões pagãs da fertilidade, embora nenhuma delas tenha sido demonstrada. As bruxas são muito importante no folclore de muitas culturas, e são parte da cultura popular.
Neste blog revelo-lhe o que está por detrás da feitiçaria, sua origem e suas prácticas na actualidade, através de 2 excelentes documentários e a mais completa informação escrita.
Texto: Português
Áudio: Brasileiro - Castelhano
Fontes: Science - National Geographic - Wikipédia
1 - Documentário
AS BRUXAS E SEUS RITUAIS
2 - Documentário
FEITIÇARIA TABU
Bruxaria
É importante ressaltar que determinadas ramificações modernas professa não reconhecer o diabo, dentre outros elementos judaico-cristãos, em suas práticas. Segundo a leitura do fundador da Wicca (uma vertente da bruxaria moderna), Gerald Gardner[2] , em consonância com fontes doutras das mais diversas vertentes[3] [4] , muitas vertentes hodiernas da bruxaria praticam o culto à Deusa e/ou ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio, assírio, greco-romano e normando (viking). Grande parte dos grupos de praticantes hodiernos considera, inclusive, que diversas deusas antigas são diferentes faces de uma única Deusa.
A reintegração do homem à natureza é parte fundamental das crenças vinculadas à Wicca, o que se evidencia na celebração do fluir das estações do ano em até oito festividades chamadas sabás, sendo dois nos equinócios, dois nos solstícios e quatro em datas fixas[5] . O fluxo de um curso completo de tais eventos chama-se comumente de Roda do Ano.
Paralelamente aos sabás, muitas vertentes modernas contam com os esbás, que celebram as lunações. Aqui, todavia, há grandes diferenças entre vertentes, com alguns grupos comemorando todas as quatro fases, outros comemorando apenas o plenilúnio.
Tipos de Bruxaria
A confusão entre bruxaria e magia levou muitos praticantes e leigos a criarem equivocadamente a dicotomia "bruxos brancos" e "bruxos negros", supondo que os que buscassem/praticassem apenas o "bem" seriam bruxos brancos, e os que buscassem/praticassem apenas o "mal" seriam bruxos negros. Porém, praticantes de bruxaria, em seu sentido mais lato, não se pautam pelos conceitos vulgares de bem e mal, considerando toda e qualquer magia como cinzenta (um misto da dualidade expressa metaforicamente de várias formas, e.g. luz e escuridão, construção e destruição, positivo e negativo, "bem" e "mal"). A grande divisão que se pode fazer atualmente entre grandes grupos na bruxaria é entre a tradicional e a moderna.Bruxaria Moderna
Bruxaria moderna é considerada pela maioria das tradições feiticeirais como um sinônimo para as surgidas embasadas ou a partir da fundada por Gerald B. Gardner, por vezes considerada sinônimo de Wicca, muito embora Raven Grimassi, referência mais conhecida da stregheria (bruxaria italiana), considere Charles Leland o pai da bruxaria moderna.Ainda que supostamente iniciado por bruxas tradicionais, Gardner juntou, junto aos conhecimentos que elas teriam lhe passado, simbólicas e práticas ritualísticas de Alta Magia, bem como o princípio ético formulado pelo controverso ocultista Aleister Crowley ("faze o que tu queres, há de ser o todo da Lei"), ligeiramente modificado como "se a ninguém prejudicares, faze o que desejares", firmando assim as bases de uma nova crença.
Bruxaria Tradicional
Bruxaria Tradicional é aquela anterior às tradições wiccanas e/ou o reconstrucionismo religioso de práticas pagãs ligadas a uma tradição específica. Bruxaria Tradicional é uma expressão cunhada por Roy Bowers (pseudônimo de Robert Cochrane) para diferenciar as práticas de bruxaria pré-gardnerianas (isto é, da Wicca criada por Gardner.)Ao contrário do que se possa supor, os grupos de bruxaria tradicional não-reconstrucionistas vieram ao longo do tempo absorvendo conhecimentos e conceitos de diversas expressões de religiosidade e, como não se submeteram à separação entre ciência e religião, também vieram modificando sua compreensão cosmológica e suas práticas com o avanço científico, em muitos casos não podendo (com muitos praticantes também não querendo) ser considerados uma religião per se.
Tradições de Bruxaria
Tradições de bruxaria ou feiticeirais são conjuntos de crenças e práticas de bruxaria específicas e independentes, estabelecidas a partir da influência de culturas locais ou pela criação de novas linhas iniciáticas, geralmente a partir de um iniciado de grau elevado em outra tradição.Como a bruxaria em si não é uma religião nem é fundada em estrutura dogmática rígida, com o uso de tecnologias de informação modernas, grupos de praticantes (chamados "covens" quando em vertentes modernas) puderam se expandir para além de fronteiras geográficas locais, o que levou a uma considerável multiplicação de tradições de bruxaria entre fins do século XX e início do século XXI.
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